Esoterismo, Lendas, Mitos, Parapsicologia, Auto-Ajuda. kiber-sitherc@sapo.pt

13
Nov 09

 

            Este signo do ar tem, paradoxalmente, um carácter meteorológico, porque sempre se relacionou com a época das chuvas e com a água que fertiliza a terra e aumenta o caudal dos rios e dos lagos.
            E é tanto assim que o mítico dilúvio se associa com a sua constelação, representada pelo deus Rámon, coroado com um dilema e vertendo água de uma espécie de ânfora. No panteão mesopotâmico, identifica-se com Ea, o dominador das águas, que evapora do oceano e depois a faz cair em forma de chuva fecundadora.
            Os antigos Egípcios irmanavam-no ao deus Hapi que vertia as águas do Nilo e fertilizava as terras alagadas. Para os Judeus era a época de Rúben, que na profecia de Jacob, “se precipita como água”, enquanto os Greco-Romanos o reconheceram como Ganimedes, que foi raptado por Júpiter com o fim de encher as taças dos deuses.
 
            A água deste signo equivale, no aspecto prático, aos dons e influxos espirituais e magnéticos que os nativos recebem. O líquido invisível do Aquário, mitiga mais a sede da alma que a do corpo. Representa a colectividade, a filosofia humanística, o progresso, a renovação da ciência e da técnica, a fraternidade, a receptividade e as relações humanas.
            As pessoas que nasceram sobre a influência deste signo caracterizam-se pela sua inteligência e por possuírem possibilidades visionárias a que não faltam os traços emotivos e algo mágicos.
 
            Devido à pressão que sobre ele exercem Saturno e Úrano, o desconcertante Aquário encontra-se sujeito ao mais sedutor dos equilíbrios pois se, por um lado, como se assimilou, dispõe de inteligência, pelo outro desfruta de uma absoluta liberdade de espírito, virtude que não obstante, costuma ser desequilibrada por uma intuição sobrenatural e por uma versatilidade que, em poucas ocasiões, faz com que o seu comportamento se torne incompreensível.  
            O nativo do Aquário, sempre marcado por um forte cerebralismo (tanto, que pode predominar sobre o aspecto afectivo e tornar-se prejudicial), ama a humanidade e dá grande valor à paz e ao progresso. É altruísta, generoso e torna-se simpático, pois embora a sua natureza exija um constante respeito pela sua própria liberdade, sabe interessar-se sinceramente pelos outros. Essa independência do seu comportamento, frequentemente estranho, desconcerta aqueles que o rodeiam. Por exemplo de repente desaparece, sem dar explicações, ou passa de largo pelos seus amigos sem os cumprimentar.
 
            No amor são tradicionalistas, preferem ser constantes e duradouros, no casamento são mais dados ao companheirismo e amizade do que a paixão avassaladora.  O homem aquariano aspira e preza a sua liberdade e por isso, procura agir da mesma forma com a sua parceira, já a mulher se diversifica, parecendo várias em uma só, e de forma atractiva e misteriosa demonstra todo o seu afecto e carinho.
            O tipo superior de Aquário possui o sentido do romântico e adora as viagens. A sua curiosidade cultural e científica é insaciável. É um diletante cheio de capacidade. Tem o defeito, contudo, para executar os seus planos com frequência e firmeza necessária. É generoso, tolerante, fascinador, inteligente, original e altruísta.
            Em política é partidário do progresso e das reformas.
           
            O tipo não harmónico, pelo contrário, carece de capacidade construtiva. É confuso, utópico, revolucionário, excêntrico, egoísta, moderado e apaixonado até ao frenesim. Chega a cair nos vícios ma defeitos são a fraqueza e o orgulho. É desprovido de sentimentos humanitários e é um irresponsável social. A sua tendência natural para a solidão converte-o num ser impopular e fá-lo perder todas as suas amizades, que costumam durar muito pouco.
            É um signo aéreo e intelectual, mas também espasmódico e nervoso e em certas ocasiões, amorfo e cerebral, está directamente representado por Úrano, o planeta da separação, desorganização e caótico como nenhum outro. Todos estes elementos se juntam à fixidez típica do signo, para produzir, sobre o nativo correspondente, situações de autêntica obsessão, ainda por cima, quase sempre carecendo de base.
 
PROF. KIBER SITHERC
 

kiber-sitherc@sapo.pt
publicado por professorkibersitherc às 23:06

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