A Fortaleza (ou Forte) da Barra que se situa no extremo da Península de Macau, foi terminada a construção no século XVII, nessa fortaleza os portugueses defenderam com êxito a cidade dos ataques dos holandeses.
Em 1740 foi erigida uma capela dedicada a S. Tiago, Padroeiro do Exército.
Diz a lenda que a estátua do santo patrulhava o forte de noite, pelo que de manhã as botas estavam enlameadas, havendo um soldado destacado para as limpar. Diz-se que certa vez, este, esqueceu-se das suas obrigações e apanhou com a espada do Santo na cabeça.
Como acontece muitas vezes, para não ficarem atrás, outras estátuas de outras capelas em recintos militares resolveram também dar a sua passeata nocturna. Também se contava que a estátua de S. Francisco Xavier, da Capela votiva no Quartel de Mon-Há, além das patrulhas nocturnas, tinha também direito a pré (como qualquer soldado) para as despesas da graxa às botas…
Após as tentativas de invasão holandesas, nunca mais soaram os canhões da Fortaleza da Barra, que a pouco e pouco foi-se degradando e entrando em ruína. Durante a Segunda Guerra Mundial, os canhões prestaram o seu último serviço: foram vendidos para adquirir arroz para alimentar os refugiados que vinham de Hong Kong e da China.
Hoje, as ruínas foram transformadas em Pousada e a Capela reconstruída.
PROF. KIBER SITHERC