Esoterismo, Lendas, Mitos, Parapsicologia, Auto-Ajuda. kiber-sitherc@sapo.pt

02
Mar 10

 

O Algarve sempre foi terra de amores e de mouras encantadas.
Esta lenda é cantada pelo povo do Algarve.
 
Essa roseira que vem
Ali florir e chorar,
Diz a lenda que tem
Uma história singular.
 
Abraçada àquela cruz,
Seja verão ou seja inverno,
Ela procura na luz
Morto amor, amor eterno.
 
Porque dizem os antigos
Que, em outros tempos passados,
Eram ali os perigos
Muito grandes, desusados.
 
Era só charneca brava
De espinhos assim tão altos,
Que o vulgo a procurava
De noite, para os assaltos.
 
Nunca floriam as rosas,
Os cravos, o malmequer,
E as fontes, sequiosas,
Acabavam por morrer.
 
Mas porquê? Porque seria
Que tal se passava assim?
Foi o caso: — em certo dia...
A lenda mo diz a mim.
 
Foi o caso... que um rei mouro,
Pai de Aghar, morena linda,
Tinha ali o seu tesoiro
Feito de ouro e prata infinda.
 
Era tamanha riqueza
Guardada para quem fosse
Tão real como a princesa
E de olhar assim tão doce.
 
De quantos ali passaram
Nenhum ao pai agradou;
Os dias longos ficaram
E Aghar com eles ficou.
 
Mas tão triste e tão chorosa,
Tão longe de si, também,
Que a vida lhe foi penosa
Junto do pai e da mãe.
 
Mas um dia, certa vez,
Passou ali, por acaso,
Um valente português,
Cavalgando em campo raso.
 
Era um príncipe real
Solto das lides da guerra,
Que só buscava, afinal,
Paz e amor naquela terra.
 
A paz, talvez não tivesse,
Mas amor então achou,
Nos murmúrios duma prece
Que a princesa ali cantou:
                                   
“Vem donde queiras, amor,
“Lá de longe ou daqui perto,
“Traz-me, às horas do sol-pôr,
“As areias do deserto;
 
“Aquelas areias finas
“Da minha pátria de além,
“Onde as águas peregrinas
“De poucas, sabem tão bem...
 
Era doce, mais que doce
Aquele cantar tão triste,
Que, mesmo assim, talvez fosse
O amargor de quanto existe,
 
Desmontou o cavaleiro,
Nas voltas dessa vereda,
E se alguém buscou, primeiro,
Foi Aghar, numa alameda.
 
Tomou-a, leve, num braço;
Levou-a, depois, consigo;
E cada passo era um passo
Mais longe de qualquer perigo.
 
Mas... numa emboscada feita
Por Allah, que tudo vira,
Ao cristão, alma perfeita,
Pronto, a vida ali lhe tira.
 
Os ladrões, que mouros eram,
À voz de Allah, num momento,
Logo então ali puseram
Uma cruz por alçamento.
 
Também ao lado encantou,
P’ra sempre e de que maneira!,
A mulher que nunca amou,
A moira, numa roseira.
 
Foram os séculos passando,
Hora a hora, dia a dia,
E a roseira, soluçando,
Seus longos braços abria
 
Para a cruz ali plantada,
De modo que nunca mais
Se viu dela despegada
Por abraços tão fatais
 
E inda hoje gente cristã,
Seja verão ou seja inverno,
Vê, ao romper da manhã,
Aquele amor sempre eterno
 
PROF. KIBER SITHERC
 
 
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publicado por professorkibersitherc às 18:41

 

            A Fuseta, segundo os relatos históricos mais antigos datados de 1572, era conhecida por “Fozeta” (diminutivo de foz) o que teria tido origem no facto de ali desaguar um ribeiro chamado “ribeiro do tronco”.
 
            É descrito como um sítio que pouco a pouco se foi desenvolvendo e aumentando em população até constituir um lugar. Desconhece-se a data em que ali se terá começado a constituir um aglomerado populacional. De início apenas existiam algumas cabanas que serviam para guardar utensílios das armações de pesca que se lançavam naquele local.
 
            Aliás, em 1541 há referências a um Sítio das Cabanas, que depois se uniria ao Sítio dos Moinhos, para formar a Fuseta. O porto de pesca, colorido pelos barcos, assim como a praia e toda a zona ribeirinha, cuja recuperação ambiental foi recentemente premiada, são visitas obrigatórias.
 
             Existem ligações regulares por barco para a ilha da Fuseta-Armona. O passeio pode prosseguir até aos rectângulos espelhados das salinas, as ruínas das atalaias de Torre de Bias, Cumeada e Alfanxina, paralelas à Ria Formosa e ao mar, às nascentes de água dos Olheiros, a norte da Vila, a que se atribuem virtudes medicinais.
 
            Em tempos já lá idos, conta-se que ao pé do mar existiu terra de vinho e de pão
            E que em noites de luar, mulher moura e homem cristão para ali iam se encontrar...
            Vinda do mundo brilhante, a moura não escondia os raios de luz no fundo do coração, Os pedaços de lua na palma da mão e na garganta a voz do mais fino violão!
            E o português? Esse não havia que fosse mais cristão.
            E tinham assim juntinhos, um ao outro, o coração...
            As águas, junto ao ribeiro, cantavam e outro amor nunca se viu...

            Contudo, Állah, sempre vigilante, não deixa cair no esquecimento que não se casaria mulher moura com homem cristão.
             Logo ali os encantou e nasceu Fuseta, terra de vinho e de pão.
 
PROF. KIBER SITHERC
 
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publicado por professorkibersitherc às 00:53

01
Mar 10

 

            Nas proximidades da Fuseta existem ruínas de diversas torres ou fortalezas, cuja fundação é de uma admirável antiguidade. A poente daquela povoação, sobre uma cumeada que domina os esteiros de Tavira para Faro, encontra-se uma torre redonda, com um diâmetro de dez metros e pouco mais de altura, sem sinais ou quaisquer vestígios de escada por onde se possa subir ao parapeito. A distância de dois quilómetros a noroeste encontra-se outra torre, chamada da Alfaia; a igual distância para oeste existe a torre denominada de Bias e quase a cinco quilómetros fica a torre de Aires.
 
            Várias lendas corriam em tempo, respeitantes às torres, mas quase esquecidas, o do qual apenas existem hoje alguns casos isolados. Os habitantes da Fuseta, na sua grande maioria, operários do mar, vivem mais tempo neste do que em terra, e por isso, têm deixado esquecerem as tradições da sua freguesia. Algumas recordações que ainda conservam têm elas sido alimentadas pelos próprios marroquinos com quem mantêm muitas relações comerciais. Em Marrocos fala-se muito das mouras que aqui ficaram encantadas e as lendas ali são aquecidas por uma imaginação exaltada, própria do clima. Tem certa graça a afirmação dos mouros, que atribuem a sua pobreza de hoje a terem ficado os seus tesouros escondidos na nossa província sob a guarda das mouras encantadas!
 
            Lembram-se ainda de alguns sítios da freguesia de Pechão, onde possuíram, dizem eles, as mais belas propriedades, cujos nomes conservam desde aqueles tempos. É muito vulgar ouvir-se dos seus lábios os seguintes versos:
 
            Três belas têm o Portugal
            Bela Mandil, Bela Salema
            E a mais bela das três
            É a nossa Bela-Curral.
 
            Em relação a uma das torres mencionadas existe a seguinte lenda.
            Havia no tempo dos mouros na torre de Bias uma formosa moura que aliava à sua formosura e riqueza um coração generoso. Uma das suas principais virtudes e que sobressaía entre as mais era a caridade.
 
            O pai da virtuosa moura, se não era propriamente um rico avarento, não via com muito bons olhos as avultadas esmolas em dinheiro, que ela distribuía aos pobres, e por isso, só lhe consentia as oferendas em frutos. É certo que a virtuosa filha em coisa alguma desobedecia às ordens paternas, mas Alá fazia constantemente a partida de transformar os frutos em dinheiro. Indignava-se o pai contra a desobediência da filha, teimava esta em nunca se afastar das suas ordens. Num dia espreitou o pai e viu que sua filha tinha razão.
            Pois, por intervenção de Alá, os frutos se tinham transformado em dinheiro!
 
PROF. KIBER SITHERC
 

  

 

 

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publicado por professorkibersitherc às 23:34

14
Fev 10

 

             É conhecida a lenda muito antiga de Silves a da Zorra Berradeira.
 
             Segundo esta lenda havia no Odelouca uma zorra berradeira que durante a noite actuava os ares com os seus berros. A zorra berradeira era um verdadeiro monstro. Com o aspecto de cabra, tinha zunidos de fúria. Os seus berros, de noite, anunciavam desgraça iminente. Ninguém os queria ouvir.
 
             Contavam-se casos de pessoas que os tinham ouvido e logo, lhes haviam sucedido tremendos desastres, sobretudo mortes de entes queridos.
 

PROF. KIBER SITHERC 

 

 

 

 

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publicado por professorkibersitherc às 20:13

 

            Esta lenda também é originária de Silves.
           O Monte das Cabeças, que se ergue frente ao Enxerim, na parte oriental da ribeira, é também cenário de uma lenda ligada à noite de S. João.
             Cenas macabras aí têm lugar, segundo a tradição. Local de um antigo cemitério mouro, aí se deslocam os espíritos das famílias dos mortos, que nessa noite os vão visitar e aí convivem em animados bailes e festins, que muito amedrontam os habitantes da região, como é fácil de adivinhar.
 
            Os antigos habitantes, juravam a pés juntos ter assistido a esta lúgubre e aterradora visão. 
 

PROF. KIBER SITHERC

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publicado por professorkibersitherc às 18:30

 

            O Pego do Pulo, segundo informação, fica junto da Fonte Nova, na curva que o rio Arade faz, depois do Cais, para tomar o rumo de Matamouros. Diz a lenda que aí morreu Aben Afom, último Rei Árabe de Silves, quando procurava a salvação na fuga.
 
            O povo de antigamente de Silves, assegurava que à meia noite, na noite de S. João, se ouvia nitidamente nesse local, o ruído do galope do cavalo de Aben Afom até ao Pego, depois alguém bradar “ Salta meu cavalo! “ e finalmente, o estrondo da queda do cavalo na água e o tropel do cavalo e do cavaleiro, enquanto outros galopavam fugindo dos portugueses.
 
PROF. KIBER SITHERC 

 

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publicado por professorkibersitherc às 17:56

13
Fev 10

    

        Na Cidade de Lagos o mês de Maio, especialmente o seu primeiro dia, era considerado aziago. Os seus naturais designavam este mês por “o mês que passou” ou por “o mês que há-de vir”.

 
             A origem desta designação remonta a muito antes de 1580, uma vez que cerca de 1600 Henrique Sarrão fixou a sua razão, que ouviu aos muitos antigos: Há muito era costume festejar-se na Cidade o primeiro dia de Maio “vestindo um estrangeiro com os mais ricos vestidos, que lhe podiam achar, e todo coberto d’ouro, de muitas jóias, braceletes, anéis e peças de muita valia, que lhe cosiam por cima dos vestidos, o  faziam cavalgar no melhor cavalo, e todos com suas trunfas na cabeça, adargas nos braços e suas lanças, andavam com ele por toda a Cidade, e adiante dele iam homens, tangendo em flautas, e muitas mulheres cantavam e dançavam, e diziam todos: Viva o nosso Maio”.
 
            Tudo correu bem até ao ano em que:
            “E tendo feito Maio a um estrangeiro, ornado e posto a cavalo, e dizendo-lhe, fora da cidade, que corresse, apertou as pernas ao cavalo e fugiu com todas as jóias e peças ricas da terra em Maio, e, por causa daquele homem, lhe chamaram mês, que não devera, em memória da grande perda, que tiveram”.
 
PROF. KIBER SITHERC
 
 

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publicado por professorkibersitherc às 02:10

12
Fev 10

 

            Junto a duas azinheiras que ainda existem perto do Castelo Velho, que foi em tempos uma antiga fortaleza islâmica, vive uma moura encantada, transformada em serpente que guarda um tesouro...

            No tempo do Rei D.Sancho II (1240) o castelo terá sido conquistado aos mouros por D. Rui Gomes, de forma pacífica. Aí encontrou o ex-Alcaide mouro e a sua sobrinha Zuleima, prometida ao jovem mouro Hassan que fugira para não assistir à derrota.
            D. Rui e Zuleima apaixonaram-se e foram felizes durante algum tempo. Certo dia, o cavaleiro português, convencido de que ia encontrar-se com um mensageiro do Rei, foi levado a uma emboscada e apunhalado pelo próprio Hassan.

            O mouro levou Zuleima no seu cavalo e foi perseguido por quatro soldados. Os dois acabaram por ser mortos ao pé das duas azinheiras.

            Ainda há quem ouça o soluçar da Moura Zuleima, chorando o seu amado Rui. Conta-se que, em noites de lua cheia, ela se transforma numa linda jovem e, em cima da azinheira, penteia os seus longos cabelos, à luz do luar...

            Diz a lenda que o candidato a desencantador da bela Moura, terá que lá aparecer numa noite de S. João, à meia-noite - hora em que a Moura, transformada em serpente, vai beber ao Guadiana. Terá que ir armado apenas com um punhal e terá que acertar na enorme mancha negra que a serpente tem no dorso.
            Como recompensa, além da bela Moura terá também o tesouro...
 
PROF. KIBER SITHERC
 
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publicado por professorkibersitherc às 21:13

09
Fev 10

 

             Consta pela tradição que em 1249 já era esta vila conhecida pelo seu actual nome de Loulé. Ouçamos o que a lenda diz a este respeito:
 
            Em uma das correrias empreendidas em terras de mouros do Al-Fagnar, por D. Fernando I, rei de Leão, cognominado o Grande, chegou ele á frente dos seus soldados, muito próximo do castelo de Loulé. Então levantou-se entre os seus cabos de guerra, que o rodeavam, discussão acerca do nome da árvore, que, de longe, avistavam sobre o castelo. Uns diziam ser uma alfarrobeira, outros um chopo, outros o álamo, outros o loendro, e outros um loureiro. - Laurus ést - atalhou o monarca.
 
            Era efectivamente um loureiro; e daí em diante foi á vila, dado o nome de Laurus é, mais logo de Lauroé, (como ainda hoje se lê nos antigos manuscritos), e finalmente Loulé.
Em abono desta lenda estão as armas da vila constituídas por um loureiro sobre um castelo.  
 

PROF. KIBER SITHERC

 

 

 

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publicado por professorkibersitherc às 23:32

 

            No sítio do Moinho do Sobrado, havia antigamente uma casa, onde aparecia à janela, noite fora, uma formosa mulher vestida de branco.
            O único que se atrevia a andar por aquelas bandas à noite era um sujeito de meia-idade (o compadre Zé), que se embriagava e adormecia na rua, sem receio.
            A mulher de branco aproximava-se do bêbado, fazia-lhe meiguices e até se sentava a seu lado.

 

            O compadre Zé contava a sua história sem convencer ninguém a deslocar-se ao local para a comprovar. No entanto, o compadre Zé tinha um amigo mais jovem que se iria casar brevemente. Aproveitando-se do evento, promete ao amigo oferecer-lhe um seu terreno como prenda de casamento, caso ele tivesse a coragem de o acompanhar a ver o fantasma.
            Este, transido de medo, lá foi à aventura, atendendo ao grande jeito que lhe fazia a prenda.
            Sentou-se numa pedra, junto ao Moinho do Sobrado, e esperou pelas doze badaladas. Nesse momento surge da porta do Moinho uma mulher vestida de branco até aos pés. O vestido terminava numa bainha esfarrapada, a cobrir-lhe os pés descalços. A mulher aproximou-se com a face envolta num véu e uma flor nos cabelos loiros.
            Julião, assim se chamava o amigo do compadre Zé, pergunta-lhe quem era e donde vinha.
            - Sou a desditosa Floripes - respondeu, numa expressão triste.
            - O que faz por aqui?
            - Sou uma moura encantada. Quando a minha raça foi expulsa da província, viu-se o meu pai obrigado a partir, sem poder prevenir-me. Eu tinha um namorado que também fugiu e aqui fiquei sozinha, à espera a cada momento que o meu pai me viesse buscar. Numa noite em que esperava, vi ao longe a luz de uma embarcação. A noite era de tormenta e o barco escangalhou-se de encontro aos rochedos. Não era o meu pai que ali vinha: era o meu namorado, que foi engolido pelas ondas. Soube o meu pai deste funesto acontecimento e vendo que não era possível vir buscar-me, encantou-me de lá.
 
            Julião, penalizado com a triste história, logo pensou em oferecer-se para salvar a moura e perguntou:
            - Existe algum meio de a salvar?
            - Há sim - respondeu a moura.
            - Que meio?
            - É necessário que um homem me dê um abraço, à beira de um rio, e me fira no braço contíguo ao coração. Logo que tal aconteça, irei de imediato para junto dos meus familiares. Mas existe uma dificuldade.
            - Que dificuldade - perguntou Julião, quase resolvido a ser o seu libertador.
            - O homem que me abraçar e me ferir terá de me acompanhar até África, atravessar o oceano com duas velas acesas e casar comigo à chegada.
            - Isso é que eu não poderei fazer. Já tenho casamento marcado com a minha Aninhas.
            - Então continuarei novamente encantada – respondeu a moura soluçando. – Até agora, ninguém se atreveu a tanto sacrifício!
            A moura continuou o seu encantamento durante muito tempo ainda, sentada no cais com os pés na água, esperando o seu pai voltar de África. Era por vezes vista no cais, sempre de noite, a conversar com um menino de olhos grandes e com gorro encarnado. Seria o menino algum mouro encantado que ali também ficou encantado?
            Veja também: A lenda do menino dos olhos grandes.
 
            Ninguém sabe responder… Alguns olhanenses mais antigos acreditam tanto nesta lenda que diziam que a Floripes era vista também durante o dia a fazer compras em lojas, onde pagava com uma moeda de ouro e sempre desaparecia sem receber troco. Ainda hoje, quando alguém por qualquer razão não recebe o troco, se diz “és como a Floripes, não queres a torna!”. A Floripes foi também a personificação do medo do transcendente. Quando se quer acautelar alguém, ainda se diz “vê lá se te aparece a Floripedes”.
 
            O Dr. José Barbosa conta no seu livro (Barbosa, 1993) esta história curiosa, ocorrida durante a Primeira Guerra Mundial: numa trincheira da Flandres defendida por soldados portugueses, numa noite invernosa, dois olhanenses que estavam de sentinela viram surgir da neve um vulto branco de mulher. O pavor de estarem a ver a Floripes paralisou-lhes por momentos a capacidade de premirem o gatilho! Foram os momentos necessários para compreenderem que o vulto também não seria um soldado inimigo. E foi assim que a Floripes salvou a vida a uma mulher belga que fugia do lado alemão!
            Talvez que este salvamento tivesse desencantado finalmente a Floripes, pois que há muito tempo a moura deixou de  aparecer. Terá regressado finalmente à sua terra?
 
PROF. KIBER SITHERC
 

Moinho Sobrado (séc XIX): actualmente o Grupo Naval de Olhão 

kiber-sitherc@sapo.pt
publicado por professorkibersitherc às 22:28

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