Dizem que quando abre um restaurante chinês, todos os cães e gatos vadios desaparecem misteriosamente das suas redondezas! Porque será?!
Nunca passe com o seu cão próximo de um restaurante chinês; o cão poderá virar cabrito, ou o gato virar coelho.
Este mito urbano é muito popular na Alemanha. E um amigo alemão, garantiu-me que foi mesmo verídico.
Os chineses comem tudo. Tudo o que mexe é susceptível de ser comido. Tudo o que tem quatro pés se come, menos as mesas.
Uma família foi a um restaurante chinês na Alemanha, entraram com o seu cão de estimação. Um dos membros se lembrou de o levar à cozinha e tentou explicar que o deixava ali para eles lhe darem algum resto de comida, ou alimento próprio para ele. O indivíduo se afastou deixando ali o animal, esperando que fosse bem tratado, depois sentou à mesa com o grupo. Esperaram e esperaram! Realmente acharam muita demora pela comida.
Passado um bocado, ficaram horrorizados, um chinês pôs uma grande travessa em cima da mesa com o cão assado por refeição, dizendo ingenuamente aos donos do animal:
- Bom apetite!
Houve uma grande confusão. Os chineses na cozinha explicaram que julgavam que eles o tivessem levado à cozinha para servir de refeição.
Você já viu um funeral chinês?! Claro que não, porque eles cozinham os mortos nos seus restaurantes. Como a carne é sempre muito cortada ninguém dá por isso. Foi este o mito urbano que se espalhou em Portugal.
O Semanário 'Expresso' publicou em 2006, uma notícia que dizia não haver registos de óbito de cidadãos chineses em Portugal nos últimos cinco anos. Rapidamente se espalharam boatos com explicações macabras: cozinhar os corpos em chop suey nos restaurantes ou usar os documentos dos mortos para encobrir imigração ilegal foram algumas das mais populares.
"A comunidade chinesa em Portugal não registou uma única morte entre 2000 e 2004. Esta é a versão oficial, que esconde uma outra verdade: os corpos são enviados para a China com o auxílio da embaixada, sem que exista qualquer comunicação do óbito às autoridades portuguesas. Um esquema que pode favorecer a imigração ilegal, através da passagem dos vistos de trabalho e residência do falecido a outro trabalhador de origem chinesa.
Quantos chineses morreram em Portugal entre 2000 e 2004? Segundo os números do Instituto Nacional de Estatística, zero. Um paradoxo, tendo em conta que, segundo o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF), a comunidade chinesa legal no país é superior a 9400 indivíduos e que o próprio Líder da Liga dos Chineses em Portugal, Y Ping Chow, estime que esta se situe entre as 15 a 17 mil pessoas."
Segundo explica ao semanário o dirigente, que descende da primeira família chinesa a chegar a Portugal, nos anos 30, "é evidente que os chineses não morrem menos do que os outros cidadãos portugueses". O que se passa é que, no caso de idosos a viver no país, quando estes começam a ter os primeiros sinais de doenças graves, "normalmente viajam para a China, porque é lá que querem morrer".
É claro, esclarece Chow ao "Expresso", que no caso de imigrantes que chegaram a Portugal bastante antes da década de 90, seja normal que algumas famílias já possuam jazigos próprios. «Mas é provável que não contem para esses números, por já se tratarem de cidadãos naturalizados portugueses», diz.
Isto não justifica a inexistência de uma única morte em cinco anos. «Anualmente é claro que há pessoas que morrem. Algumas vão mesmo parar a hospitais públicos portugueses. Há até quem seja velado segundo a tradição portuguesa. Muitos deles são cremados e enviados para a China. Noutros casos, as famílias vêm buscá-los», garante o dirigente da Liga dos Chineses em Portugal ao semanário de Pinto Balsemão. Ainda assim sublinha que "a maior parcela da nossa comunidade é constituída por jovens. É natural que os jovens morram menos".
É face às mortes inesperadas, em qualquer ponto de Portugal, que surge um outro método de funcionamento, de legalidade duvidosa e que conta com o apoio da Embaixada da República Popular da China em Lisboa. Segundo revela Chow, a comunidade reúne-se uma verba suficiente para colmatar as despesas imediatas, contactando de seguida a representação chinesa em Portugal. É aqui que são completados os trâmites invisíveis do processo, que prossegue com o envio do corpo em urna fechada num avião com destino ao Império do Meio.
O problema é que este mecanismo de "exportação" dos mortos não chega a oficializar o óbito junto das autoridades portuguesas. E deixa por explicar o motivo dessa omissão. Segundo diz o presidente da Liga dos Chineses em Portugal ao "Expresso", já ouviu uma "teoria" que justifica o processo, discreto e célere. Caso o falecido estivesse ilegal, a oficialização da morte poderia levar à descoberta de familiares em situação idêntica. No caso de possuir visto de trabalho ou de residência, este pode ser utilizado por outro cidadão chinês. Quanto aos idosos doentes que regressam à China, tudo é ainda mais fácil: "Ficariam os novos com os vistos de trabalho e de residência desses mortos", avança Chow.
Contactada pelo Expresso, a Embaixada da China em Lisboa não se quis pronunciar sobre o assunto. Quanto ao SEF, não comentou a notícia, por não lhe competir o registo dos óbitos dos cidadãos chineses em Portugal.
A Verdade: Contactado pelo 'Correio da Manhã' em 2007, e pela jornalista Susana André em 2009, o Instituto Nacional de Estatística garante que há registo de óbitos de chineses em Portugal e em número considerado normal, tendo em conta a dimensão da comunidade. Segundo Y. Ping Chow, da liga dos Chineses em Portugal, quando morre um chinês a comunidade faz todos os esforços para o enviar para o país natal.
A explicação sociológica para este boato vê no crescimento acentuado desta comunidade a razão do boato. O medo gera desconfiança, sobretudo quando as comunidades em causa são fechadas e pouco dadas ao convívio com outras nacionalidades.
Por mais incrível que pareça, este mito urbano tem ainda muitos adeptos em todo o mundo!
No dia 16 de Agosto de 1977 morria em Graceland, na cidade de Memphis, Tennessee, Estados Unidos, o cantor e intérprete Elvis Aron Presley, considerado o "Rei do Rock'n'Roll" (inclusive a marca "King of Rock'n'Roll" é registada e só pode ser utilizada em referência a ele). A morte se deu, segundo o atestado de óbito, por arritmia cardíaca e ingestão de vários tipos de drogas diferentes (overdose). Um gigantesco aparato se deu nas cerimonias antes, durante e após o seu enterro, comovendo todo o país. Com fãs em todo mundo, houve um grande lamento geral.
Apesar disso, há uma corrente de pessoas que acreditam que ele não morreu. O slogan "Elvis não Morreu!" é muito conhecido e bastante utilizado, tanto pelos que com sinceridade acreditam nisto, como com fins comerciais pelos detectores dos direitos sobre a imagem e a obra do artista.
O cineasta norte-americano Adam Muskiewicz oferece três milhões de dólares a quem lhe mostrar Elvis Presley vivo e em pessoa. A oferta está registada e foi integrar o filme do realizador, «The truth about Elvis», que foi lançado em Agosto de 2007, precisamente no mês em que passaram 30 anos sobre a morte do cantor. O filme baseia-se em depoimentos de amigos, parentes e fãs que afirmam ter visto Elvis depois de 16 de Agosto de 1977.
O mito de Elvis Presley, alimentado por dezenas de vozes e suposições sobre uma segunda vida em qualquer lugar do mundo, foi retomado devido à proximidade do aniversário de 30 anos de sua morte, em 16 de Agosto. E agora há quem jure que o rei do rock n'roll esteja vivendo com um falso nome na Argentina.
A última edição da versão latino-americana da revista "Rolling Stone" reabriu o caso, alegando que há em Buenos Aires anúncios pelas ruas, colados nos postes de luz no estilo "Procura-se", com foto da estrela do rock como estaria hoje, com 72 anos. O cartaz convida qualquer um que tenha informações sobre ele para registá-las em um site na Internet.
O argentino Jorge Daniel Garcia, que em 1977 era soldado, conta que na base militar de Palomar, na Província de Buenos Aires, chegou de Memphis, nos Estados Unidos, um Boeing 747, o primeiro avião daquele tipo que aterrava no país, e que havia uma limusine à espera de um homem.
A história contada pela revista é a de que após a morte oficial de Elvis, um homem chamado John Burrows, com uma extraordinária semelhança com o cantor norte-americano, foi notado enquanto adquiria um bilhete aéreo para Buenos Aires. Elvis, dizem, usava aquele pseudónimo para viajar, e teria usado para uma viagem ao Departamento Federal de Investigação (FBI) de Washington.
Foi naquela ocasião que, de acordo com diversas testemunhas, Presley encontrou em segredo o presidente dos Estados Unidos, Richard Nixon, informando-o a respeito da conduta ilegal de outras celebridades da época e oferecendo os próprios serviços na luta contra as drogas.
Após anos de colaboração com os serviços secretos, e devido à importância de sua contribuição para eliminar bandas mafiosas, Elvis foi "desaparecido" para salvar sua vida e transferido para a Argentina, "em uma zona a oeste na Província de Buenos Aires", onde moraria hoje em dia com uma nova identidade.
Segundo os que acreditam nessa tese, Elvis não estaria enterrado nos jardins de Graceland, sua casa em Memphis que se tornou um verdadeiro santuário do rock, como declarado oficialmente, mas seria o protagonista de um dos planos para a protecção de testemunhas mais elaborados de todos os tempos.
Foi grande artista com uma carreira curta. Foi um dos maiores talentos, em termos de composição e de interpretação, da música ligeira portuguesa do século XX. Nascido a 1 de Novembro de 1957 na cidade de Coimbra, tirou medicina, dizia que preferia ser um bom cantor a um mau médico.
A sua carreira começou a subir extraordinariamente em 1978, quando participou no Festival de Ílhavo para Amadores, em 1981 foi ao Eurovisão com a sua música "Playback" e ficou em penúltimo, das melhores pontuações que Portugal teve neste festival.
Depois continuando a sua carreira, escrevendo muitas músicas, como a canção oficial da Selecção Portuguesa de Futebol de 1986, "Bamos lá, Cambada!", feita para "José Estebes", uma famosa personagem criada por Herman José (o adepto portista que pensa ser especialista em futebol), poucas pessoas tinham o conhecimento que foi Carlos Paião que escreveu esta música.
Também escreveu as músicas para a personagem "Serafim Saudade" de Herman José. Tendo também escrito para Amália Rodrigues, Cândida Branca Flor, Nuno da Câmara Pereira, Trio Odemira, Pedro Couceiro, etc.
Os maiores êxitos, como Playback, Marcha do “pião das Nicas”, Gá-Gago, Cinderela, Pó de Arroz, entre muitas outras. Ele, Brincava com as palavras, o ritmo das suas escritas transmitim uma alegria contagiante.
Infelizmente faleceu com 30 anos, a 26 de Agosto de 1988, a caminho de um espectáculo em Leiria ao passar em Ponte de Amieira próximo de Rio Maior, um veículo pesado pára na faixa de rodagem e outro pesado que vinha atrás ao desviar-se choca de frente com a carrinha onde Carlos Paião ia, tudo por causa de uma mangueira no meio da estrada.
Depois gerou-se um boato que não estaria morto na altura do seu funeral, mas sim em coma. Este boato nasceu quando foi feito o levantamento dos ossos do cantor/compositor, os ossos estavam em posição estranha, algo que pode ser explicado por algum movimento espasmódico dos músculos após a morte. O que não se consegue explicar é os arranhões feitos no interior da urna e os restos de unhas. A verdade é que a violência do acidente não permitiria a sobrevivência fosse de quem fosse, mas o boato mantém-se extremamente arreigado até aos dias de hoje.
A viúva do cantor, garantiu que o corpo tinha sido autopsiado e que nunca ninguém abriu o caixão.
Este mito urbano está muito popularizado no Brasil.
Na década de 80 centenas de casas pegaram foto na Inglaterra. Seus donos tinham o culpado: um misterioso quadro...
Esse não é um brinquedo, ou brincadeira, mas entra na lista pelo alto grau de bizarrice. Trata-se de um quadro, muito popular na decoração de casas de classe média, que possui uma história sinistra e mete medo em muitas e muitas crianças. Dizem que se você virar o quadro de cabeça para baixo, ou mesmo de lado, é possível enxergar a verdadeira imagem que o pintor, num pacto com o tinhoso reproduziu. Uma criança em prantos sendo devorada por um demónio.
Centenas de pessoas na Grã-bretanha perderam as suas casas por causa de misteriosos incêndios. Todos com um bizarro ponto em comum: Cada casa tinha uma cópia da pintura do menino que chora. Curiosamente, em muitos casos, a única peça de decoração a sobreviver às chamas era justamente a cópia, segundo o jornalista Dick Donovan. Existem diversas versões da pintura originalmente feita pelo artista italiano Graham Bragolin, mas, todas retratam um pobre garotinho triste com lágrimas rolando pela face.
A imprensa europeia diz que os investigadores dos incêndios não tem conseguido detectar as fontes das estranhas chamas, que parecem ter surgido sem motivo aparente. Aliás, foi um dos investigadores que primeiro percebeu a presença da pintura nas residências queimadas, principalmente porque eram, em diferentes acontecimentos, as únicas peças não avariadas pelo fogo. E os episódios registados têm levado muita gente séria a pensar em alguma espécie de maldição associada a pintura.
Em Blaenavon, Wales, a Sra. Ann Hardwick, de 37 anos, teve sua casa reduzida a escombros, mas, as três cópias do quadro, de sua propriedade, permaneceram intactas. Impressionada, Ann fez questão de jogá-las no lixo.
O mesmo aconteceu com o Sr. David Amos, que possuía duas reproduções da tela. A sua casa em Mersyside pegou fogo e os quadros ficaram íntegros.
A Sr. Doris Wilde, 51, foi avisada por amigos de que o quadro que ela comprar poderia atrair experiências desagradáveis para o seu lar. A dona de casa, residente em Northampton, nada supersticiosa, ignorou por completo as recomendações no sentido de que se livrasse daquele artigo e sua moradia foi consumida por um incêndio de origem inexplicável. A Sra. ficou tão chocada que não encontrava coragem nem mesmo para tocar a figura do menino.
A quantidade de episódios catastróficos tendo como ponto em comum a presença de cópias de citado quadro, foi tão grande, que rumores espalharam-se por toda a Grã-Bretanha, dando forma a uma maldição. Um número expressivo de pessoas desejosas de se livrarem de suas telas apareceu. Todo esse movimento chegou a tal ponto que o jornal The Sun (Londres) passou a colectar as reproduções, com o apoio de seus leitores, para que fossem destruídas. E assim, centenas de cópias da pintura maldita foram incineradas, perante alguns membros do corpo de bombeiros local. "Penso que há muita gente que vai poder respirar aliviada agora" disse o bombeiro Barry Davis, diante da fogueira de quadros.
Quem tem opala preto, será suspeito ou vai ter a cabeça a prémio! Mais um mito urbano que nasceu em São Paulo, Brasil.
Sem que ninguém saiba explicar o início, o boato começou a espalhar-se em Abril de 2010, na região do Capão Redondo, zona sul de São Paulo. Com pequenas variações, o que se passava de boca em boca era que um Opala preto estava sequestrando crianças em bairros da zona sul para retirar órgãos e vendê-los.
Num só dia, o Estado recebeu três ligações de pessoas que queriam mais informações a respeito do misterioso opala preto.
Jefferson, morador do Jardim Ângela, na zona sul, encaminhou à reportagem a cópia de um recado escrito na agenda de uma escola do bairro, com a data de 15 de Abril. "Bom dia, senhores pais. Viemos por meio desta alertá-los ou reforçar o aviso de que crianças estão desaparecendo nesta região (sendo sequestradas) na saída da escola... Pedimos que tenham o máximo de cuidado."
A reportagem ligou para conselheiros tutelares do Jardim São Luís e do M"Boi Mirim, ambos na zona sul, para saber se tinham mais informações. Os conselheiros disseram que também vinham recebendo ligações com denúncias sobre os supostos acontecimentos. Mas nada de concreto havia sido encaminhado. "O pessoal está falando directo, mas não temos nenhum registo no conselho. Veja com a polícia", sugeriu uma conselheira.
No meio da semana, um e-mail começou a circular também tratando do caso. Como as lendas urbanas clássicas, a informação sempre vinha de um terceiro, que ouviu de outra pessoa, esta sim, suposta vítima directa da quadrilha. Normalmente, a história vinha acompanhada de um detalhe intrigante.
"Uma das vítimas teria sido enterrada no domingo", disse um leitor. Frederico, que também ligou para o Estado, contou ainda que uma amiga de sua empregada teria recebido R$ 2 mil juntamente com o corpo da criança, cujos órgãos foram retirados, e um bilhete dizendo que seu filho havia morrido sem sofrer.
A Base Comunitária da Polícia Militar do Jardim Ranieri, no Capão Redondo, está a par dos boatos. Não poderia ser de outra forma. Recebe, em média, entre 30 e 40 consultas diárias, indagando sobre a história dos sequestros.
"Hoje, quando a pessoa chega até a base e pergunta "sargento, posso perguntar uma coisa?", eu digo para ela nem completar", comenta o sargento Milton Vieira da Silva, que actua no bairro há 12 anos. "É a história do Opala preto que anda sequestrando crianças, certo?"
Segundo Vieira, trata-se de uma lenda urbana e não existe nenhum registo de sequestro de crianças no 37.º Batalhão da Polícia Militar, que cobre a zona sul. Para lidar com o problema, o sargento pretende agora publicar no jornalzinho da base um desmentido oficial para esclarecer que tudo não passa de boato. "Sabe a história da loira do banheiro?", pergunta o sargento. "É mais ou menos a mesma coisa."
Indagado se arriscaria explicar a origem da fofoca, ele tenta uma hipótese. "Talvez seja um pai que estivesse tentando assustar o filho que apronta demais. Contou a história para um, que contou para outro e saiu do controle."
Um dos mais populares mitos urbanos divulga que a carrocinha, o veículo que recolhe os animais de rua de São Paulo, leva os cães e gatos para fábricas de sabão.
O mito teria surgido porque a gordura animal costumava servir de matéria-prima na fabricação de sabão. Mas quem trabalha de facto com esses animais divulgou que isso é falso.
É o caso da veterinária Elisabete Aparecida da Silva, do Centro de Controle de Zoonoses da Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo. Segundo ela, a informação é apenas um mito e "não tem nem ideia de como inventaram essa lenda".
Elisabete explica que uma parte dos cães e gatos é encaminhada para a adopção, mas aqueles que possuem doenças, comportamento agressivo ou que não têm perfil para receberem uma família, são sacrificados. "Aplicamos uma anestesia profunda que provoca a perda total da sensibilidade e, em seguida, a morte sem sensação de dor", explicou. Após o sacrifício, os animais são cremados.
Isso é lenda urbana. Cães de rua nunca foram usados para fabricar sabão. Tudo indica que essa história nasceu numa confusão curiosa. "O que ocorria é que os primeiros caminhões do centro de controlo de zoonoses que recolhiam os cachorros nas ruas - as populares ‘carrocinhas’ - eram muito parecidos com os que recolhiam carcaças de carne nos açougues. Desde então, o povo começou a associar uma coisa à outra", afirma o biólogo Hildebrando Montenegro, assistente de direcção do Centro de Controle de Zoonoses de São Paulo.
Os veículos que retiravam carcaças de bois e porcos dos açougues, esses sim, usavam a gordura animal para fazer sabão caseiro. “Os cães de rua em geral são muito magrinhos, nem têm gordura suficiente para fazer sabão!", afirma Hildebrando Montenegro. Aliás, usar gordura de bicho para fazer sabão é coisa do tempo em que se amarrava cachorro com linguiça. Hoje, os sabões indústrias substituíram a gordura animal pela vegetal.
Esta lenda ou mito urbano, nasceu nos Estados Unidos. Dizem que este mito foi criado por jornais sensacionalistas nos anos 1930, e resiste firme e forte até hoje.
No entanto, contrariamente ao que se pensa, apenas foi encontrado um crocodilo nos esgotos de Nova Iorque. O crocodilo tinha 57 kg, foi retirado dos esgotos em 1935 por 4 rapazes. Talvez esse facto, desse origem a esse boato que se tornou num mito urbano!
A lenda foi-se desenvolvendo que os subterrâneos de água e esgoto de Nova York estariam infestadas de crocodilos assassinos.
Eles teriam vindo da Flórida, como animais de estimação. Mas foram se tornando grandes e violentos demais, e os antigos donos os soltaram nos esgotos.
Conta-se que um garoto achou um lagartinho no rio, levou-o para casa, mas ele depois fugiu pela sanita e foi parar no esgoto onde cresceu e agora resiste a tudo e a todos.
Também se dizia que no passado, era comum as pessoas terem crocodilos bebés como animais de estimação, e quando estes cresciam, deitavam-nos pela sanita abaixo.
Vários filmes e séries americanas divulgaram pelo mundo fora, esse mito de crocodilos gigantes capazes de devorar pessoas. Estariam nos esgotos da cidade, e vários operários e repórteres dizem já os ter visto os monstros.
O município da cidade de Nova York afirmou que não existem crocodilos nos esgotos da cidade, mas ainda hoje as histórias continuam a aparecer, talvez inspiradas nos crocodilos retirados de esgotos da Flórida, onde isso acontece com frequência. Eu só me pergunto como essas criaturas sobreviveriam ao inverno norte americano
O caimão americano existe apenas na região sudeste dos Estados Unidos, junto aos riachos e pântanos. São exageradas as estórias de caimões encontrados nos esgotos das grandes cidades americanas. Esses animais não são tão perigosos quanto se imagina. Podem ser domesticados e, de facto, há pessoas que tentam criá-los em apartamentos. Mas, como eles crescem muito e se tornam incómodos, essas pessoas deixam que eles fujam pelos canos de esgoto.
Quando jovens, alimentam-se de insetos e pequenos crustáceos. Depois, procuram rãs, cobras, peixes e bichos mortos. Ocasionalmente, puxam um veado para dentro d'água, afogam-no e depois o comem. Um caimão fica muito briguento na época do acasalamento, torna-se muito inquieto e berra para atrair a fêmea.
Esta faz um ninho de lodo e matéria vegetal onde deposita os ovos. Toma conta deles até que os filhotes saiam.
Uma espécie próxima do caimão é encontrada nos rios da China. Como é muito caçado, está em vias de extinção.