Esoterismo, Lendas, Mitos, Parapsicologia, Auto-Ajuda. kiber-sitherc@sapo.pt

10
Jan 10

 

            O mocho figurava entre as aves xamanísticas principais, ao qual os índios imputam o poder de proporcionar ajuda e protecção no escuro, ao mesmo tempo que o consideram sobremaneira maléfico pela sua qualidade  de mensageiro da morte. Era considerado por eles, irmão da coruja; tendo esta também um lugar de destaque no xamanismo.
            Os chefes índios usam sempre nos seus penachos, duas penas de mocho, para que possam guiar o seu povo durante a noite mais escura.
            Para desanuviar um ébrio, os Normandos obrigavam-no a comer uma omeleta de ovos de mocho.
 
            Apesar de nos referir com frequência ao “velho mocho sábio”, esta ave é geralmente encarada como agourenta, e muitos habitantes das regiões rurais afirmam que ver uma voar ou ouvi-la piar durante o dia prenuncia infortúnio.
            A origem das superstições sobre o mocho advém, sem dúvida, da sua existência solitária e nocturna e som lúgubre que emite. Segundo uma crença, quem espreitar para um ninho dessa ave tornar-se-á infeliz e melancólico para o resto da vida.
            Se um mocho se empoleira por algum tempo numa casa, ou bate as asas contra os vidros de uma janela, pressagia uma morte ou doença nesse lar. Algumas pessoas do campo afirmam que, quando um mocho pia, alguém no distrito acaba por morrer.
 
            No entanto, a superstição mais estranha talvez nos chegue do País de Gales, onde se acredita que, se um mocho pia entre as asas, uma rapariga de alguma delas acaba de perder a virgindade!
            Em França, se uma mulher grávida ouve uma dessas aves, pode habituar-se à ideia de que terá uma menina, enquanto na Alemanha, se pia no momento do nascimento de uma criança, esta terá uma vida infeliz.
 
            A oculumancia, é o meio de prever o futuro pela observação da vista. Cada parte do olho, as cores, o tamanho, a reacção ao tacto, são objecto de estudos. Esta mancia é praticada ora a partir de um dos olhos do consultante que o vidente analisa, ora a partir dos olhos de um animal, mais frequentemente de um mocho.
 
PROF. KIBER SITHERC
 
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publicado por professorkibersitherc às 23:23

21
Dez 09

 

 

             A coquigomancia é a adivinhação pelo cuco.
            O canto do cuco é excepcionalmente rico em presságios de toda a natureza. E, segundo determinadas tradições, se o cuco põe os ovos em ninhos estranhos é porque dedica o melhor da sua energia a compor mensagens divinatórias. Pois, ele não tem tempo para os trabalhos domésticos.
 
            Na Primavera, quando o ouvir pela primeira vez, o número de gorjeios revela-lhe quantos anos o separam do casamento.
            No Verão anuncia quantos anos o separam da morte.
           
            Se o grito do cuco ressoar à sua direita é um sinal da sorte; se vier da direcção oposta é um presságio nefasto. No momento em que soar o seu apelo deve fazer tilintar as moedas na algibeira: tem-se a certeza de viver durante todo o ano na opulência.
 
PROF.KIBER SITHERC
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publicado por professorkibersitherc às 21:44

 

                 A adivinhação pelos corvos chama-se: caracomancia.
            Os índios do continente americano, apelidaram-no “Mensageiro da Morte”. Esta fama fúnebre também está difundida na Europa, sem dúvida por causa das forcas e dos cemitérios que os corvos frequentavam assiduamente para comerem a carne dos cadáveres.
 
            Quando um destes pássaros voa crocitando obstinadamente sobre uma casa é porque a doença e o luto ameaçam a família.
             Se girar em redor da chaminé, a morte está iminente.
            Se voam convergindo uns em direcção aos outros é um presságio de guerra ou de evolução.
             Muitos ingleses afirmam que no dia em que os corvos desertarem da Torre de Londres a família real desaparecerá e a Inglaterra ruirá.
 
            Na Bélgica, os corvos serviam antigamente, na justiça, para arbitrar litígios. “As partes”, conta Collin de Plancy, no seu Dicionário Infernal, “colocavam sobre uma prancha dois bolos de farinha ensopados em azeite, ovos e um pouco de vinho para a beira do lago Ixelles; depois do que se soltavam dois corvos que comiam um dos bolos inteiros e dispersavam o outro. A parte cujo bolo era disperso ganhava a causa.  
 
PROF.KIBER SITHERC
 

 

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publicado por professorkibersitherc às 17:45

18
Dez 09

  

            Havia uma antiga crença que era a seguinte. Se, numa noite de lua cheia, se fizer engolir a um galo preto os seus próprios restos de unhas, e alguns pentáculos apropriados, obter-se-ão dele todas as revelações que se desejarem.
 
            Na antiga Rússia, grupos de jovens camponesas reuniam-se para saberem qual se casaria em primeiro lugar. Cada uma dispunha na sua frente um pequeno monte de cereal e, depois, largava-se um galo: o primeiro monte picado indicava aquela que encontraria em breve esposo.
 
            Outro método muito difundido na Grécia antiga, era o seguinte: traçava-se no solo um grande círculo em redor do qual se colocavam as letras do alfabeto, com um punhado de grão em frente de uma. Circulando para devorar os grãos, o galo indicava as letras com as quais se compunha em seguida a mensagem.
            A adivinhação pelo galo chamasse Electromancia.
 
PROF. KIBER SITHERC
 
 

 

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publicado por professorkibersitherc às 22:48

 

            Os Romanos utilizavam muito este processo, que consistia em estudar as variações de apetite dos frangos e outros voláteis sagrados. Esta prática desempenhou um papel importante em momentos determinantes da história romana. 
            A fim que o chefe de um exército tivesse sempre à sua disposição os meios de consultar os deuses por intermédio dos pássaros, fazia-se acompanhar de adivinhos que transportavam, em gaiolas, os frangos sagrados. Estes adivinhos chamados pularem tinham a função por única função alimentar estas aves e observarem-nas a todas as horas do dia.
            A fé nos adivinhos mantinha a coragem do soldado romano, e o desprezo dos auspícios era, a seu ver, um sinal certo de uma derrota.
            Durante a Primeira Guerra Púnica, o cônsul Appius Claudius Pulcher, que estava quase a iniciar no mar uma batalha contra a frota cartaginesa consultou, primeiro, os auspícios. O pular veio anunciar-lhe que os frangos sagrados se recusavam a sair das gaiolas e mesmo a comer. “Pois bem!”, disse o cônsul, “deitem-nos ao mar: pelo menos, beberão!” Esta história repetida aos soldados supersticiosos abateram a sua coragem, e o exército sofreu uma derrota.
            Numa visão global, liberta de uma estrita causalidade um pouco esquemática e simplista, deve reconhecer-se que os adivinhos tiveram razão…”
            Segundo uma superstição europeia, se uma ave utilizar um cabelo humano na construção do ninho; essa pessoa será atacada de enxaqueca em resultado disso. Em algumas regiões da Áustria a crença afirma que a pessoa em causa verá aparecer-lhe um furúnculo ou qualquer outra erupção cutânea. 
 
PROF. KIBER SITHERC

 

kiber-sitherc@sapo.pt
publicado por professorkibersitherc às 20:47

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