Esoterismo, Lendas, Mitos, Parapsicologia, Auto-Ajuda. kiber-sitherc@sapo.pt

05
Dez 09

 

            O simbolismo do Câncer é bastante obscuro. Ao ponto de enquanto uns o identificam com um “trabalhador sedentário”, outros o consideram “um animal aquático”. Ora bem, independentemente de tais interpretações, e num esforço para compreender a mentalidade dos antigos, há quem chegue há conclusão de que foram os movimentos característicos do Caranguejo, que parece caminhar para trás, que numa associação de ideias, inspiraram a sua identificação com retrocesso do Sol nesta estação do ano.
            Nada estranho, na verdade, sobretudo, se tiver em conta que este período coincide com o início do verão no hemisfério norte, o que poderia significara força vital continuamente rejuvenescedora da natureza, assim como o renascimento dos animais aquáticos que então constituíram um dos alimentos principais do homem.
 
            Esta ideia, que corresponde à mitologia dos caldeus, e que, como se vê, mantém estreitas relações com tudo o que signifique renovação e mudança, repete-se com as variantes normas entre o povo judeu, segundo a qual Câncer se identifica como Benjamim, “que muda de noite para o dia”. Para Gregos e Latinos, diferentes em tantas coisas, Câncer, por sai vez, não era mais do que o Caranguejo que tentou morder Hércules quando este matou a monstruosa Hidra de Lerna.
 
            Câncer é o signo da concepção, da elaboração de formas, do entusiasmo romântico, da intuição, da fantasia, da inconstância psíquica, da timidez, da tendência para a maternidade, da gestação, do rejuvenescimento e da ambivalência, visto que tanto constrói como destrói.
            Como consequência da dramática influência que a Lua exerce sobre eles, os nativos de Câncer possuem uma das mais complexas psicologias do Zodíaco. Existe, por outro lado, como para demonstrar que em astrologia nada é gratuito, há uma certa relação entre o seu comportamento, impenetrável, pois estão cobertos por uma couraça sob a qual ocultam a sua vulnerabilidade, e a palavra Câncer que, curiosamente significa“couraça”
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            Instintos, inquietos, vulneráveis, oscilando constantemente entre o passado e o porvir, os nativos deste signo são os conhecidos “lunáticos”, gente que actua guiada pelos impulsos, como se as fases da Lua dirigissem o seu destino. Apesar de desenvolverem uma interessante actividade mental carecem de combatividade necessária para enfrentar os problemas. São orgulhosos, susceptíveis e muito mais materialistas do que aparentam. Profundamente religiosos ou místicos, amam o conforto e a música e sentem grande inclinação para os segredos, os mistérios e o sensacionalismo.
            O Câncer do tipo superior é compassivo e tolerante, produzindo entre amigos e familiares uma impressão de profunda ternura e generosa amabilidade. Contribui para tal o sentido de humor, sempre agradável, nunca vingativo.
 
            Os do tipo inferior consideram a vida como uma tarefa sumamente difícil. O retraimento não é, pois, uma atitude de estranhar neles, mas sim um sentimento familiar. Misturado com o pessimismo já descrito, converte-os em seres incapazes de realizar esforços realmente positivos, apesar do benefício que deles poderiam obter. A verdade é que toda a actividade se lhes torna odiosa, salpicada de obstáculos, de modo que só em certas ocasiões conseguem sentir-se satisfeitos e felizes. Em política são demasiado imaginativos. Ainda no seu aspecto negativo, conduz ao efeminamento do carácter, à solidão, ao isolamento, à angústia. Muitos nativos deste signo manifestam uma tendência exagerada para “se encerrarem em si mesmos”.
 
PROF. KIBER SITHER
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publicado por professorkibersitherc às 00:16

19
Nov 09

 

             Este signo da água simboliza a renovação dos trabalhos agrícolas depois do mito do dilúvio. A duplicidade dos peixes, parece evocar o primeiro calendário babilónico, que durava 360 dias, repartindo em 12 meses. Uma vez, de seis em seis anos, era substituído por outro de 13 meses, para completar os cinco dias remanescentes de cada ano, o que quer dizer que havia um décimo de segundo mês duplo, que se identifica com a dupla figura dos “peixes da Ea”.
            Certos indícios tendem a demonstrar que o nome de Piscis já foi “As caudas”, porque, nessa constelação, os Caldeus viam a cauda da fascinante deusa Nina, mistura de andorinha e peixe, que voava sobre as águas. Para outros intérpretes, o signo personifica a vida nas profundidades marinhas, no sentido que também ali chega a influência do Sol, pelo menos julgavam os Hebreus, para quem era “Zabulon, habitante do mar e das suas costas”.
            Cabe aqui recordar, por outro lado, os mitológicos tritões e sereias, cuja relação com este signo é indiscutível. Os Gregos queriam que Piscis encarnasse os golfinhos que transportavam a ninfa à régia morada de Neptuno. A palavra “peixes” é em grego, ICHTHYS, cujas letras, usadas como iniciais de outros vocábulos, significam: Ieesus Theon Yios Sooter, que em latim deu: Jesus Christus Filius Rei Salvatoris (Jesus Cristo Filho de Deus Salvador). E está demonstrado para não sairmos desta trajectória, que os primeiros cristãos adoptaram o peixe como signo do Messias, considerando-se a si mesmos como peixinhos que haviam encontrado a salvação nas águas baptismais. Uma visita às catacumbas de Roma, onde poderemos ver uma infinidade de inscrições e figuras, com a forma de peixe, serviria para demonstrar a veracidade desta crença.
 
            O signo de Peixes é mítico e metafísico por excelência. Favorece o desenvolvimento da imaginação e da fantasia. A criação artística, a intuição a abnegação, o sacrifício pelo bem-estar alheio, a fraternidade, a paz, a busca de novas formas e concepções e a fecundidade.
            Os nativos deste signo possuem um carácter tímido e são reservados e intuitivos. Dois planetas influem no seu destino: Neptuno e Júpiter. Ao primeiro atribuem-se os contrastes contínuos, as inquietações, as inspirações misteriosas, os sonhos premonitórios, as emoções, a confusão e as grandes lutas, ao passo que o segundo lhes confere intuição, condições de felicidade, sabedoria, simpatia e sentido religioso.
            Como consequência desta relação planetária, o nativo de Peixes é apesar da sua aparência sossegada, modesta e tranquila, um ser dividido pelas contradições e pela incerteza, sentimentos que, com frequência, o fazem parecer triste e fatigado.
 
             A sua simpatia não tem limites e possui um carácter doce e pacífico. Mas essas mesmas virtudes actuam contra ele, pois facilitam o terreno que as pessoas sem escrúpulos se aproveitam dele.
            Tem muitos amigos, além de uma grande sensibilidade, clara intuição e pressentimentos tão incríveis e assombrosos que, com frequência se converte num surpreendente psíquico.
            O tipo superior de Peixes é um idealista e, consequentemente, participa de todos os tópicos inerentes a essa maneira de ser. Tem muita imaginação. É altruísta e bondoso.
            O tipo inferior ou negativo é, pelo contrário, desnecessariamente pessimista. Compadece-se de si mesmo, com excessiva frequência, sente-se incompreendido e tem sempre impressão de que o mundo está dominado pela lei da selva. É, em resumo, um desadaptado social.
            A sua actividade costuma ser limitada pela timidez, pela apatia, o desinteresse, a indolência, que são os seus piores inimigos. Na realidade, foge de todas as circunstâncias que exijam acção imediata ou uma atitude decisiva, e deixa-se levar pela corrente da vida que, em certas ocasiões, o submerge no mais profundo dos abismos psico-morais. Terá uma certa tendência à frieza, à irreflexão. À vaidade e é senhor de uma ambição desmesurada, irascível e obcecada.
 
            Os nativos de Peixes de polaridade negativa estão regidos pelo Neptuno das drogas, dos estupefacientes e das motivações aberrantes e abissais. E note-se que descrevemos a polaridade negativa, pois, quando o seu aspecto planetário é bom, Neptuno actua de modo diametralmente oposto e produz a inspiração, a espiritualidade, o sentido da música, as faculdades parapsicológicas e poéticas, acompanhadas de excelentes qualidades.
            Não será pois, difícil compreender que o crime do nativo de peixes, impregnado de motivações sadomasoquistas, constitui um autêntico exemplo de aberração e morbidez, além de ser fruto de uma delirante confusão de matizes emocionais. Os intuitos inexplicáveis, as situações insuportáveis, a eterna insatisfação, a confusão e o permanente caso interior de fase negativa de Peixes, dominam-no por vezes nas drogas e de tudo o que, finalmente o leve a evadir-se do confronto directo com a realidade.
            A inibição irresponsável, a insegurança interior diante das acções externas, as frustrações por falta de ligação com o que o rodeia, são os principais culpados de que os nativos de Peixes se desviem do caminho normal e penetrem no mundo fantasmagórico das determinações patológicas e culposas, como os atentados contra si próprios, o uso de venenos ou dos homicídios “falhados”.

PROF. KIBER SITHERC

 

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publicado por professorkibersitherc às 18:23

07
Nov 09

 

 
            O signo de Escorpião é o oitavo do Zodíaco. Enquanto o indivíduo de Balança se dedica a estudar os outros intelectualmente, o Escorpião está mais interessado em descobrir o lado emocional das pessoas e a forma como integram no mundo em seu redor. O Escorpião é o signo do sexo e da morte, do começo e do fim das coisas e eles exploram esses conceitos do ponto de vista emocional. Os escorpiões são investigadores, intuitivos e penetrantes. Sendo o oitavo signo, o Escorpião governa a oitava casa: a casa do sexo.

            O símbolo astrológico do Escorpião é um escorpião. Como o mito desse animal, os escorpiões tendem a ser voluntariosos e desconfiados. Às vezes, podem tornar-se autodestrutivos, tal como o escorpião que prefere suicidar-se a permitir que alguém o mate. São determinados e quando se decidem por alguma coisa raramente mudam de ideias. São teimosos e recusam-se a desistir, até mesmo quando muitos outros já se entediaram e abandonaram um projecto. Assim, conseguem realizar coisas que outros achariam impossível. Nesse sentido, o Escorpião é exemplo da qualidade fixa que lhe é atribuída. Ele é um dos signos do poder (os outros são Touro, Leão e Aquário). Os escorpiões têm sua agenda própria e trabalham duramente para a concretizar. As pessoas que querem fazê-los mudar de ideias acham essa tarefa difícil porque nunca sabem o que os motiva. Devido à sua natureza complexa e secreta, o Escorpião não é fácil de se entender. No zodíaco, o Escorpião opõe-se ao Touro, o signo das possessões. Ambos os signos são possessivos, mas enquanto o Touro é interessado no indivíduo, o Escorpião tende a dedicar a sua energia a esforços comunitários e a investimentos de grupo. São seguros de si e desembaraçados.


            O Escorpião é regido pelos planetas Marte e Plutão. Na mitologia romana, Marte (Ares na mitologia grega) era o deus da guerra. Os astrólogos, na antiguidade, atribuíram o Carneiro e o Escorpião a esse planeta. Plutão (Hades, na mitologia grega) era o deus do desconhecido e quando o planeta Plutão foi descoberto no começo do século XX, os astrólogos atribuíram-lhe o Escorpião. Sob a influência de Marte, o Escorpião é o que age nos bastidores, enquanto o Carneiro é o que está na linha da frente. Como regente moderno de Escorpião, Plutão representa a morte e o fim das coisas; é o signo do renascimento e da regeneração. Quando o escorpião perde a sua cauda ela renasce e os escorpiões podem renascer da mesma forma, quando sofrem perdas. Plutão é um planeta forte e ensina-lhe uma lição preciosa: enquanto o Escorpião é possessivo, Plutão afasta as coisas de si.


            A água é o elemento associado ao Escorpião. Os signos de água são emotivos: interpretam o mundo através das emoções. Os escorpiões podem reprimir as suas emoções mas no fundo são apaixonados e perspicazes. As águas de Escorpião podem estagnar dependendo da forma, positiva ou negativa, como gastam a sua energia. Às vezes são vingativos e incapazes de perdoar. Os escorpiões são motivados e leais mas podem parecer sarcásticos e ditatoriais. Se têm um motivo, podem tornar-se dominadores mas de uma maneira subtil, maliciosa e manipuladora. Os escorpiões são místicos e científicos, uma combinação que os torna muito conscientes do que está a acontecer à sua volta. É um signo de grande profundidade. Mas se não tomarem cuidado a sua natureza apaixonada pode levá-los à indulgência e ao vício.
            O mito de Phoenix é associado ao signo Escorpião. Phoenix ressurgiu das cinzas depois da morte e elevou-se ao céu, renascida. Os escorpiões mais evoluídos aspiram a tornar-se uma Phoenix ou uma águia, elevando-se acima do mundo vulgar para ascender ao extraordinário. A desconfiança e a inveja podem detê-los mas a paixão e a consciência podem ajudá-los a superar tudo.


            Nas horas de lazer, os escorpiões gostam de um desafio e de competição. Eles não se satisfazem com coisas que não se movam rapidamente e não gostam de jogar com pessoas menos habilidosas. Gostam de tarefas difíceis e só aceitam o que é do bom e do melhor. Nas relações amorosas, o Escorpião é dedicado, leal e possessivo.
O Escorpião governa os órgãos reprodutivos. Quanto á saúde, os escorpiões são mais susceptíveis às infecções e febres do que as outras pessoas. As cores de Escorpião são fortes e dominantes: preto e vermelho.        
            O poder do Escorpião reside na sua determinação. Recusam-se a permitir que o tédio os faça abandonar os seus projectos e são determinados em conseguirem o que querem. A sua paixão e poder fazem com que sejam uma das personagens mais poderosas do zodíaco.
 
PROF. KIBER SITHERC 
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kiber-sitherc@sapo.pt
publicado por professorkibersitherc às 19:25

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