Esoterismo, Lendas, Mitos, Parapsicologia, Auto-Ajuda. kiber-sitherc@sapo.pt

09
Dez 09

 

            É curioso constatar que, entre os vestígios que encontramos dos povos mesopotâmicos, não se descobre qualquer representação deste signo zodiacal. Os desenhos provenientes de rolos assírios demonstram, no entanto, que os espaços do Zodíaco actualmente ocupados pelas constelações da Libra e de Escorpião, eram graficamente representados por dois escorpiões. As referências dos astrónomos gregos Eudóxio (409-365 a. C.), que apenas conheceram onze signos zodiacais, indicam-nos que a parte que hoje corresponde a Libra formava então as chamadas “garras” ou “tenazes” do aracnídeo. Escorpião abarcava, pois, o espaço dos sétimos e oitavos signos, respectivamente ocupados pelas tenazes e pela cauda. Foi, segundo parece, o célebre astrónomo grego Cleóstrato (séc. V a. C.) quem dispôs com regularidade as estrelas do Zodíaco pelas onze figuras ou signos do Zodíaco.
 
            Os Romanos, por seu lado, a fim de que cada signo correspondesse a uma constelação e cada uma delas representasse um mês, dividiram a figura do Escorpião em duas partes iguais. Para tal, colocaram a figura de Júlio César numa das divisões de 30 graus que levaram a cabo. A Balança, que aquela personagem segurava numa das mãos simboliza a Justiça e a equidade, e servia ao mesmo tempo, para recordar que foi o seu portador quem dividiu o ano de maneira exacta, renovando assim o calendário que teve o seu nome durante séculos, até à adopção do gregoriano. Estas foram as causas do novo signo receber o nome de Libra (Balança), e de além disso, representar a igualdade do dia e da noite no equinócio do Outono, o que equivale a dizer que nesse preciso momento, a luz e a sombra tê a mesma duração. Baseando-se neste facto o astrónomo, Cláudio Ptolomeu, célebre astrónomoe geógrafo do séc. II, fala da Libra como o distintivo da Caldeia. Mas essa crença não pode ser comprovada nem histórica nem arqueologicamente.
 
            Libra é o signo do equilíbrio, da harmonia, do sentido artístico, da beleza, da poesia, da compreensão humana, da amabilidade, da cortesia, da doçura, das relações públicas, dos bons costumes, da alma caridosa, da ponderação, da justiça, do cavalheirismo, da paz e do coração amante.
            Como a Balança produz uma boa dose de instabilidade, os que nascem sob este signo esforçam-se por conservar o equilíbrio a todo o custo e em todos os aspectos. Duvidam, oscilam, tergiversam, avançam, retrocedem. Tudo isso, antes de aceitarem uma coisa definitiva.
 
            O nativo de Balança é um incorrigível extrovertido. Horroriza-o viver só e possui um agudo sentido dos valores sociais, assim como o dom de apreciar, valorizar, e seleccionar os objectos, as situações e as pessoas que o rodeiam. Nas reuniões e nos grupos é apreciado pelo seu bom humor, e pelo seu inegável talento para reconciliar inimigos e suavizar rancores. É um recurso muito útil nas relações humanas. Dedica-se, com frequência ao galanteio, aos romances e às aventuras sentimentais, para as quais é empurrado por uma tendência irreprimível.
            Como qualidades mais notáveis, devem destacar-se as seguintes: o optimismo, o amor à justiça e à harmonia, conjuntamente com os seus sentimentos de simpatia pela dor e pelo sentimento alheio. Consegue sempre contemplar com agradável ironia e com habilidade, e até suavizá-las totalmente, as situações mais tensas e dramáticas.
            Doce, amável, simples, tranquilo, sensato. Sensível, generoso e inteligente, é dotado para fazer comparações. Na vida pública, é moderado, justo conciliador e resistente.
 
            Os nativos não harmónicos são efectivamente, desalinhados, informais, caprichosos, galanteios, palradores, frívolos, irreflectidos, viciosos, complicados e néscios.
            Os seus principais defeitos são a debilidade e a submissão. Falta-lhes, falando em termos gerais, a capacidade de guiar as suas famílias por um caminho mais adequado. A sua impaciência, a sua timidez, as suas escassas ambições, afastam-nos normalmente dos caminhos próximos da fortuna e do bem-estar. Por isso, convém-lhes sempre um companheiro ou companheira de carácter forte que saiba dirigir as suas qualidades inatas, demasiado dispersas e difusas.
 
            Neste signo, que rege as uniões afectivas, tanto as matrimoniais como as amistosas, o crime dos seus nativos, apresentem os necessários traços patológicos, costuma ter como base o descobrimento de segredos mútuos que fazem aumentar a tensão emocional e obrigam o rompimento definitivo do grupo em que se produzem.
            Deve-se dizer, no entanto, que em geral, o crime do nativo de Balança, quase nunca constitui um feito de carácter individual, mesmo quando o pareça. Na realidade, trata-se de acções tremendamente complicadas em que os interesses, os afectos, os escândalos e as paixões inconfessáveis, sem esquecer a pressão incessante dos ciúmes, produzem um labirinto inextrincável e uma trama quase policial de sentimentos misturados.
 
            Quando tal se verifica, e sem que seja necessário considerar as circunstâncias, não falta, nem na sua forma, nem no seu conteúdo, o “toque” característico da Balança que o diferencia de outros menos afins. Esse “toque” é evidente, sobretudo, naquilo a que, não sem certa presunção teatral, poderíamos chamar a “mise-en-scéne”, o crime em si mesmo que, como qualquer representação, será o mais cuidado e o menos desagradável possível. Esta última circunstância serve para descobrir, por muito inacreditável que pareça, o carácter real do assassino, pois, efectivamente, o nativo da Balança detesta a vulgaridade e o mau gosto, que até na mais ingrata e desagradável das suas acções se sente obrigado a pôr um carimbo de sublime distinção.
 
PROF. KIBER SITHERC
 

Signos Pictures, Images and Photos

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publicado por professorkibersitherc às 22:19

02
Dez 09

 

            A interpretação mitológica deste signo, que simboliza a brilhante amizade, a união harmónica de duas naturezas ou caracteres, é muito duvidosa em relação aos povos da Caldeia, devido ao facto de, em princípio, ter sido representado de duas maneiras: com um monte de ramos ou, com dois meninos voltados um para o outro. Para alguns historiadores, contudo, a dita representação estará ligada aos filhos gémeos de algum rei da Babilónia, cujo trono herdaram e governaram em conjunto, facto que de qualquer forma, pertence ao domínio da lenda. Parece muito mais razoável a tradição que pretende assimilá-lo à entranha amizade entre os heróis Gilgamesh e Enkidu, da mitologia mesopotâmia.
            Por outro lado, não há dúvida de que, no terreno da mitologia grega, os referidos gémeos se transformaram em Castor e Polux, nascidos da esposa do rei de Esparta, Leda, em consequência da sua união com Zeus (Júpiter), que adoptou a forma de um cisne para a fecundar. É proverbial a amizade que sempre existiu entre estes irmãos míticos, símbolos da dupla personalidade harmónica que se atribui aos nativos deste signo.
            Para os Egípcios, Geminis representava Hórus e Harpócrates o deus falcão, filho da deusa Ísis, enquanto para os hebreus era uma misteriosa porta dupla. A do Céu? A que separa o mundo da luz do das trevas, o bem do mal que se aninha no homem? Da dupla personalidade dos nativos deste signo?
 
            Gémeos, cheios de contraste, está dominado por Mercúrio, planeta de inteligência e do espírito, circunstância que, muito provavelmente, condiciona o carácter inexecutável daqueles que nascem sob a sua influência e que, além disso, põem uma dupla importante questão: os Gémeos são felizes? É-se feliz com eles?
            A dificuldade de tais interrogações é aumentada pelo facto de que, para lhes dar uma resposta adequada, seria necessário definir com exactidão o ser que as origina, penetrando na sua natureza cativante e no seu violento temperamento, para se compreender a fundo as suas imprevistas reacções.
            Sem dúvida, é preciso a ambiguidade da sua natureza que proporciona aos nativos deste signo o encanto que os caracteriza e os converte naquilo que são, personagens que tão depressa se manifestam se uma maneira como de outra, sem explicação aparente, mergulhando num mar de incertezas aqueles que os apreciam.
 
            O Gémeos é muito subtil, astuto, sagaz, eloquente e convincente. Empurrado pelos seus impulsos inconscientes, vai e vem sem se demorar muito numa posição. Por isso lhe falta profundidade e é incapaz de um esforço longamente sustentado, embora possua memória prodigiosa aprenda com rapidez qualquer tipo de disciplina. No fundo, digamo-lo em sua honra, é honesto e sincero, mesmo quando dá a impressão de agir enganosamente, de exagerar e falsear tudo aquilo que faz.
            No terreno dos aspectos positivos, apontemos as suas virtudes mais destacadas, que são o bom raciocínio e o optimismo. O seu ar de juventude, o seu corpo de eterno adolescente, a sua altura esbelta, permitem-lhe quase sempre, dissimular alguns anos. Isso não o impede, antes pelo contrário, de uma certa informalidade nas suas relações amorosas. Em política, são teóricos ou protagonistas.
 
            Os traços mais desfavoráveis e menos harmónicos dos nativos de Geminis são a inconstância e a dificuldade de se encontrarem.
            Egoístas, superficiais, arrogantes, nervosos, calculistas, vaidosos e esquecidos. Ainda com aspectos negativos, confere intranquilidade, alteração, hipocrisia, ruptura, divisão e contradição.
                Não se pode contar com eles para um trabalho ordenado e meticuloso.
            Mercúrio, o planeta da juventude, rege Gémeos, por isso, abarca tudo o que se refere aos bandos de delinquentes juvenis. Mas, ao mesmo tempo, influi nas especulações, nos negócios ilícitos e isto faz com os seus limites se alarguem aos ladrões e vigaristas de qualquer amplitude. No aspecto puramente psicológico, devido à sua superficialidade e aos cerebralismo, ao seu nervosismo e à sua inquietação, à sua instabilidade e às suas constantes contradições, peculiaridades que nele surgem de m modo simultâneo, o nativo de gémeos cometerá o seu crime com surpreendente sangue frio. Trata-se, quase sempre, de actos ocasionais, não isentos de uma boa dose de infantilismo e motivados pela frustração. E como tais causas carecem, como se vê de uma forte justificação moral, o crime cometido parecerá estúpido, e inclusivamente desnecessário, aos olhos de qualquer observador minimamente imparcial.
 
PROF. KIBER SITHERC
 
 
kiber-sitherc@sapo.pt
publicado por professorkibersitherc às 23:55

13
Nov 09

 

            Este signo do ar tem, paradoxalmente, um carácter meteorológico, porque sempre se relacionou com a época das chuvas e com a água que fertiliza a terra e aumenta o caudal dos rios e dos lagos.
            E é tanto assim que o mítico dilúvio se associa com a sua constelação, representada pelo deus Rámon, coroado com um dilema e vertendo água de uma espécie de ânfora. No panteão mesopotâmico, identifica-se com Ea, o dominador das águas, que evapora do oceano e depois a faz cair em forma de chuva fecundadora.
            Os antigos Egípcios irmanavam-no ao deus Hapi que vertia as águas do Nilo e fertilizava as terras alagadas. Para os Judeus era a época de Rúben, que na profecia de Jacob, “se precipita como água”, enquanto os Greco-Romanos o reconheceram como Ganimedes, que foi raptado por Júpiter com o fim de encher as taças dos deuses.
 
            A água deste signo equivale, no aspecto prático, aos dons e influxos espirituais e magnéticos que os nativos recebem. O líquido invisível do Aquário, mitiga mais a sede da alma que a do corpo. Representa a colectividade, a filosofia humanística, o progresso, a renovação da ciência e da técnica, a fraternidade, a receptividade e as relações humanas.
            As pessoas que nasceram sobre a influência deste signo caracterizam-se pela sua inteligência e por possuírem possibilidades visionárias a que não faltam os traços emotivos e algo mágicos.
 
            Devido à pressão que sobre ele exercem Saturno e Úrano, o desconcertante Aquário encontra-se sujeito ao mais sedutor dos equilíbrios pois se, por um lado, como se assimilou, dispõe de inteligência, pelo outro desfruta de uma absoluta liberdade de espírito, virtude que não obstante, costuma ser desequilibrada por uma intuição sobrenatural e por uma versatilidade que, em poucas ocasiões, faz com que o seu comportamento se torne incompreensível.  
            O nativo do Aquário, sempre marcado por um forte cerebralismo (tanto, que pode predominar sobre o aspecto afectivo e tornar-se prejudicial), ama a humanidade e dá grande valor à paz e ao progresso. É altruísta, generoso e torna-se simpático, pois embora a sua natureza exija um constante respeito pela sua própria liberdade, sabe interessar-se sinceramente pelos outros. Essa independência do seu comportamento, frequentemente estranho, desconcerta aqueles que o rodeiam. Por exemplo de repente desaparece, sem dar explicações, ou passa de largo pelos seus amigos sem os cumprimentar.
 
            No amor são tradicionalistas, preferem ser constantes e duradouros, no casamento são mais dados ao companheirismo e amizade do que a paixão avassaladora.  O homem aquariano aspira e preza a sua liberdade e por isso, procura agir da mesma forma com a sua parceira, já a mulher se diversifica, parecendo várias em uma só, e de forma atractiva e misteriosa demonstra todo o seu afecto e carinho.
            O tipo superior de Aquário possui o sentido do romântico e adora as viagens. A sua curiosidade cultural e científica é insaciável. É um diletante cheio de capacidade. Tem o defeito, contudo, para executar os seus planos com frequência e firmeza necessária. É generoso, tolerante, fascinador, inteligente, original e altruísta.
            Em política é partidário do progresso e das reformas.
           
            O tipo não harmónico, pelo contrário, carece de capacidade construtiva. É confuso, utópico, revolucionário, excêntrico, egoísta, moderado e apaixonado até ao frenesim. Chega a cair nos vícios ma defeitos são a fraqueza e o orgulho. É desprovido de sentimentos humanitários e é um irresponsável social. A sua tendência natural para a solidão converte-o num ser impopular e fá-lo perder todas as suas amizades, que costumam durar muito pouco.
            É um signo aéreo e intelectual, mas também espasmódico e nervoso e em certas ocasiões, amorfo e cerebral, está directamente representado por Úrano, o planeta da separação, desorganização e caótico como nenhum outro. Todos estes elementos se juntam à fixidez típica do signo, para produzir, sobre o nativo correspondente, situações de autêntica obsessão, ainda por cima, quase sempre carecendo de base.
 
PROF. KIBER SITHERC
 

kiber-sitherc@sapo.pt
publicado por professorkibersitherc às 23:06

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