O Leão, símbolo do fogo entre os povos da Mesopotâmia, representava a culminação do aquecimento solar no hemisfério norte. Os gregos e Latinos identificavam-no com o Leão de Nemeia, que Hércules matou com as suas próprias mãos, e os Israelitas com “Judá que se recosta como Leão”, razão porque o representavam no estandarte do reino do mesmo nome.
Este signo do fogo simboliza o rei, o pai, o monarca, a glória, a nobreza, a luz, o esplendor, a fortuna, o triunfo, a autoridade, a generosidade, a energia anímica, os empreendimentos dignos, a elevação social, assim como o poder e o valor.
A qualidade mais destacada do nativo de Leão é a do mando. Nela se resumem, como coisa natural, a nobreza dos seus gestos, a generosidade das suas ambições, a magnanimidade, a confiança e a energia com que geralmente, leva a cabo quase todos os seus actos.
Como, por um lado, carece de mesquinhez e, por outro possui uma vitalidade e um rigor excepcionais, o nativo de leão consegue grandes êxitos, despende com esforço extraordinário e realiza tarefas pouco comuns.
Como é lógico, estas qualidades, resultantes de uma personalidade deslumbrante e dinâmica, projectam-se sobre os outros com autêntica força e é capaz de os arrastar aos mais difíceis e disparatados empreendimentos. Os Leões costumam ser, efectivamente, actores consumados, o que, provavelmente tem muito a ver com a atracção que sentem pelos objectos brilhantes e de adorno, assim como uma acentuada tendência para as honras, as situações representativas e a aristocracia. São por isso, autoritários e dominantes. Mas, a menos que exista aspectos dissonantes na sua carta de natal, tudo quanto se relaciona com eles é grande, generoso e limpo. Na política, conseguem com facilidade postos elevados.
A medalha, claro está, tem o seu reverso: a tirania e o desportivismo, que geralmente se manifestam, nos casos de inferioridade ou falta de harmonia. O corrupio de domínio costuma conduzir, nestes casos ao egoísmo e ao orgulho desmedido. Daí à dissipação e à libertinagem não vai mais de um passo.
A vaidade é outro dos pontos fracos do nativo de Leão, que jamais esquece uma humilhação. Desagrada-lhe, por exemplo, que lhe solicitem coisas abertamente ou que lhas exijam.
Além de possuir um temperamento fogoso, o nativo de Leão passa pela vida arrastando um inevitável complexo de herói justiceiro. Sente também uma grande paixão pelo lar, sobretudo no que se refere aos pais e aos filhos, e é um incorrigível apaixonado. De acordo com aquele exacerbado sentimento paterno-filial, a suaa criminalidade costuma manifestar forte tendência para o parricídio e o infanticídio, que como é lógico, são apenas produto de uma atitude exageradamente proteccionista, acompanhada quase sempre de um transbordante afã de protagonismo e um persistente delírio de interpretação e de grandeza. Portanto, o nativo de Leão sente-se o centro do universo e pensa que ninguém está a salvo, só se encontrar fora do alcance dos seus próprios conselhos e do seu anormal paternalismo.
PROF. KIBER SITHERC