Voltaire chegou a escrever uma longa entrada sobre vampiros no seu Dicionário Filosófico. Dessa obra faz parte a seguinte definição de vampiro: "Estes vampiros eram corpos que saem das suas campas de noite para sugar o sangue dos vivos, nos seus pescoços ou estômagos, regressando depois aos seus cemitérios." Será que carece de fontes?
Rousseau escreveu também em uma carta ao Arcebispo de Paris: ‘Se alguma vez existiu no mundo uma história provada e digna de crédito, é a dos Vampiros. (…) Não falta nada: autos, certificados de homens notáveis, de cirurgiões, clérigos e juízes. A prova jurídica abarca tudo. Com tudo isto, quem acredita, pois, nos Vampiros?’
Karl Marx compara o capitalista com o vampiro: "o capital é trabalho morto que, como um vampiro, vive somente de sugar o trabalho vivo e, quanto mais vive, mais trabalho suga (…) o prolongamento do dia de trabalho além dos limites do dia natural, pela noite, serve apenas como paliativo. Mal sacia a sede do vampiro por trabalho vivo (…) o contrato pelo qual o trabalhador vendeu ao capitalista sua força de trabalho prova preto no branco, por assim dizer, de que dispôs livremente de si mesmo. Concluído o negócio, descobre-se que ele não era um 'agente livre', que o momento no qual vendeu sua força de trabalho foi o momento no qual foi forçado a vendê-la, que de fato o vampiro não largará a presa 'enquanto houver um músculo, um nervo, uma gota de sangue a ser explorada' (citação de um texto de 1845 de Friedrich Engels).
Os vampiros mais famosos, no campo da literatura e das Artes são: Drácula de Bram Stoker; Lestat de Lioncourt de Anne Rice e o filme Nosferatu, de Phanton der Natch.
A partir de 2000 houve uma nova explosão da literatura vampira, e suas consequentes adaptações para o cinema e televisão, como por exemplo, a série The Vampire Diaries, da autora Lisa Jane Smith, onde os irmão protagonistas são interpretados por Ian somerhalder e Paul Wesley, e os Cullens e os Volturis da Saga Crepusculo, onde o principal se chama Edward Cullen interpretado por Robert Pattinson.
No Brasil, os mais famoso são: Zé Vampir (de Mauricio de Sousa), Bento Carneiro o vampiro brasileiro (personificado por Chico Anysio), o Conde Vlad, personagem da novela Vamp interpretado pelo cómico actor Ney Latorraca, Natasha, a vampira roqueira vivida por Cláudia Ohana, a Liz Vamp filha do Zé do Caixão com uma Vampira cigana inglesa chamada de Elizabeth Hart (Segundo a Liz, o pai não gosta de Vampiros, mas o convenceu a deixar que ela fosse vampira, criando a história que o Zé do Caixão havia tido uma filha com uma vampira) e o Bóris Vladescu o vampiro da época medieval (personificado por Tarcísio Meira).
Em 2000, o escritor brasileiro André Vianco ganhou visibilidade através de seus livros baseados em histórias de vampiros, como Os Sete, Sétimo, O Vampiro Rei, e outros. Os Livros, todos ambientados no Brasil começam a trama tratando dos Vampiros do rio d'ouro, vampiros medievais portugueses acordados de seu sono vampírico em nossos dias e vai até um futuro "pós-apocalipse vampiro", ganharam um público considerável.
Em 2010, mais um lançamento brasileiro agitou o mercado de livros de vampiros nacionais. Trata-se de Lázarus, de Georgette Silen. A história faz um paralelo entre os mitos clássicos dos vampiros e os modernos, misturando Brasil e Inglaterra nesse percurso narrativo e trabalhando com a temática inovadora sobre uma possível "cura" para o vampirismo, com romance, humor, drama, tecnologia e muito sangue. O livro tem ganhado seguidores fiéis e continuações para a trama.
PROF. KIBER SITHERC