Se tiver frio acenda uma fogueira; se fizer vento abrigue-se em casa; se chover espere que passe. Não esconjure o tempo, desfrute da beleza da noite, do vento e da chuva. Mais vale acender uma chama do que amaldiçoar a escuridão! Se estiver só, nunca estará sozinho. Esta é a mente tranquila!
Muitos de nós gostariam de sentir uma tranquilidade e felicidade sem limites. Todos já experimentaram momentâneos de prazer, (pequenas faíscas) de bem-estar, por vezes devido à companhia de amigos, de alguém que nos eram queridos. Outras vezes devido ao uso de substâncias alcoólicas, derivados de cafeína, estupefacientes, etc.
Na verdade todo o ser humano aspira à felicidade sem limites, mas procura esse caminho por atalhos, julgando que assim chega mais depressa. Mas essa via não é a segura, por vezes é a rota da desgraça e da morte.
A lembrança do Éden, dum lugar paradisíaco e tranquilo, não é nada mais, que a lembrança inconsciente da nossa vida uterina, com o nascimento fomos expulsos do Paraíso. Nascer e crescer tornou-se o sofrimento segundo o Budismo.
Muitas pessoas procuram fora de si a felicidade e a tranquilidade, aspiram por um paraíso que nunca encontrarão, porque não mudam interiormente, carregam um fardo pesadíssimo, de angústias, ressentimentos, fobias, e lamentações. Para onde nós formos levamos a nossa mente, o nosso espírito, o nosso fardo mental, as preocupações e as angústias. Esteja onde estiver, você está sempre se encontrando, por isso não adianta procurar a paz quando ela não está dentro de si.
Uma mente perturbada, ansiosa, e amargurada jamais encontrará a tranquilidade onde quer que esteja. Como vimos num número anterior, não é possível realizar os nossos desejos se estivermos exaustos, obcecados e usando o esforço mental, a nossa mente terá que estar tranquila, calma e descontraída.
Agir como se fosse... trás milagres. Não se esqueça dessa expressão, porque vai ser usada nos próximos números. Agir como se fosse calmo, agir como se fosse feliz, agir como se fosse tranquilo, enfim, deverá agir como se fosse aquilo que mais deseja.
Quebre o gelo. Olhe para o espelho e sorria. Medite nas seguintes palavras: “Paz – Harmonia – Tranquilidade”. Não as engula, mastigue-as, sinta-as, pronuncie devagar. Repita-as até adormecer. Use o verbo ter e ser. Exemplos: Tenho harmonia, tenho tranquilidade, sou tranquilo.
Procure uma fotografia panorâmica, de uma paisagem calma e tranquila, poderá ser um bosque, uma praia deserta, um rio com árvores nas suas margens, etc. Relaxe o seu corpo, deixe-se transportar e experimente entrar nessa paisagem panorâmica, visualize com toda a nitidez que está dentro dela, oiça o som do vento, das árvores, das aves, das ondas, etc. Sinta a aragem do vento, a areia da praia, o calor do sol, a água do rio, etc. Use o sentido da gustação, sinta o sabor da água do mar, o sabor das coisas em que está inserido. Use o olfacto, sinta o cheiro das árvores, do mar, etc.
Se gostar de fotografar, poderá tirar fotos a várias paisagens tranquilizantes. Ficará surpreendido, como é possível encontrar a paz e a tranquilidade com este sistema, o que confirma que para onde for levará os seus problemas.
Respire profundamente e medite nas palavras anteriormente citadas: Paz... e visualize pombas brancas ao seu encontro. Harmonia... e visualize o equilíbrio de dois pratos de uma balança. Tranquilidade.. e visualize uma paisagem que se sinta feliz.
Kiber Sitherc
Sabia que poderá programar a sua mente como um computador? Com certeza que já lhe aconteceu, acordar uns segundos ou minutos antes do despertador. Com as crianças acontece isso muitas vezes, são as primeiras a acordar pela manhã quando se querem divertir.
A nossa mente tem duas funções: o consciente e o subconsciente. As duas têm características diferentes. O consciente é a parte da mente racional, que analisa, observa, estuda, escolhe e aceita decisões. Com a mente consciente opta-se todas as decisões da nossa vida. Poderemos escolher a nossa vocação, a localidade para viver, as nossas paixões, os nossos amigos, os nossos alimentos e os nossos hobbys. É a mente consciente que conduz (bem ou mal) todas essas opções. O consciente deixa de exercer o seu poder analítico durante o sono.
Os sonhos são a dramatização do subconsciente, pois ele está sempre em constante actividade, durma você ou esteja acordado, o seu subconsciente controla automaticamente todas as funções vitais do organismo, assim como: as digestões, a respiração, a circulação sanguínea e a restituição da saúde, porque o subconsciente na sua essência natural preserva-nos a vida.
O subconsciente é um vasto arquivo de informações, de traumas e de complexos, que tudo gravou e aceitou com a cumplicidade do consciente. Se entrar na hipnose e fizer regressão, verá como foi possível o seu subconsciente armazenar todas essas informações ao longo de toda a vida.
O subconsciente é um servo obediente do consciente que tudo aceita sem argumentar, nem duvidar, qualquer ideia ordenada é escrupulosamente aceite como uma ordem pelo consciente, e o subconsciente porá imediatamente essa ordem em execução, sem questionar se essa mensagem é negativa e se porá em perigo a própria vida.
Por isso, terá que ter cuidado com os seus pensamentos negativos, porque ao serem formulados pelo consciente passarão a ser verdadeiros pelo subconsciente e este executará algo que poderá não ser o seu desejo. Ninguém deseja falta de sorte, nem tão pouco uma vida cheia de desgraças e de azares, mas os nossos traumas intensificam os nossos pensamentos negativos e influenciarão o nosso carácter e personalidade, que criarão os nossos padrões mentais, que por sua vez influenciarão o nosso destino. Para termos um bom destino teremos que ter pensamentos positivos.
A nossa educação, a sociedade e o meio ambiente, condicionam a nossa visão colectiva do mundo. Esta forma de compreender as coisas, o mito que concordamos em participar (o velho paradigma) ou padrão mental tem sido chamado por vários mentalistas: a hipnose do condicionamento social.
É através dos nossos cinco sentidos (visão, audição, tacto, gustação e olfacto), que temos acesso às experiências exteriores, os nossos sentidos limitam os nossos conhecimentos e são eles que nos causam as emoções, que por vezes são depressões e sensações negativas.
Podemos manipular a nossa mente, as emoções poderão ser controladas e eliminadas é isso que veremos no próximo número.
Li há muitos anos um artigo publicado num jornal em que um indivíduo criticava um abre-latas eléctrico, rápido, sofisticado... que um vizinho lhe mostrou. Ele defendia nesse jornal o seu abre-latas manual, procurando todos os argumentos possíveis e imaginários: ecológicos, económicos, tradicionais, patrióticos e conservadores.
Muitas pessoas aparecem-me confusas, desorientadas e frustradas. Quando lhes pergunto o que pretendem fazer respondem que não sabem, outras que não conseguem atingir os seus objectivos. Será que essas pessoas não têm o seu guião de vida?!
“Bem-vindos a Beirais» é uma série do Canal 1 da RTP que diariamente é visto por uma média de 340 mil espetadores e que está entre os 10 programas mais vistos. Resultados que fizeram a RTP alargar os 80 episódios inicialmente previstos para 100. Vêm aí a segunda série, que volta a ter o Carvalhal como cenário. Sim, a freguesia do Carvalhal, concelho do Bombarral, é a verdadeira Beirais, aquela que muitos pensam ser uma aldeia qualquer no Minho. As paisagens envolventes foram filmadas na Lousã e as quedas de água, nas “Fisgas do Ermelo”, essas sim localizadas em de Mondim de Basto.
A história do Santuário do Senhor Jesus do Carvalhal está intimamente ligada a uma lenda. Temos de olhar para a lenda, que começa em Peniche. Peniche tem um costume, ainda hoje, que se chama ‘correr a praia’, ou seja, percorrer a praia e ir à maré vazia ver o que o mar deixou! A tradição e a lenda dizem que alguém, no século XIII ou XIV, ia a ‘correr a praia’ e encontrou um caixote, com a imagem do Senhor Jesus.
Na altura, recorde-se, o povo escondia as imagens por causa da perseguição, no período iconoclasta, muitas vezes deitando-as ao mar. Por respeito, deitavam as imagens ao mar dentro de qualquer caixa ou caixote. Essa pessoa que encontrou a imagem ouviu então uma voz que dizia: ‘Leva-me daqui’. Ele foi buscar um carro de bois e começa a levar a imagem, até que chegando ao Carvalhal ouve novamente a voz: ‘Deixa-me aqui’. Foi precisamente neste local onde hoje está o santuário!
Outra versão da lenda diz que o caixote tornou-se tão pesado que, não podendo mais com ele, o homem foi chamar o prior que o abriu deparando com a imagem. Esta foi então recolhida e exposta à veneração pública e assim começaram os círios. O certo é que a partir desse século, em 1762, a paróquia de São Pedro passa a ser do Bom Jesus e São Pedro. A devoção rapidamente se começa a espalhar e hoje o Santuário do Senhor Jesus do Carvalhal “tem uma incidência regional muito grande, acolhendo sobretudo gente de Torres Vedras, Mafra, Lourinhã, Bombarral, Nazaré e Peniche”.
Marte está em exílio no signo da Balança. Quer dizer, a sua influência é muito fraca. A agressividade e a violência não ocupam grande espaço na personalidade do nativo deste signo. Todavia, sob esta influência, podem acontecer algumas explosões. Depois de longos períodos de tranquilidade. Pode ver-se o indivíduo picar-se à menor observação, já não suportar a menor crítica e aproveitar a primeira ocasião para exprimir, com a maior energia, o seu fastio e cansaço ou a sua recusa, a sua oposição.
Este diplomata nato tornar-se-á belicoso e poderá, eventualmente, transformar-se numa faísca de guerra. Marte passa no seu céu. E, depois de ter passado, tudo volta à calma.
Na mulher, esta influência é ainda menos perceptível, em geral, e as crises de violência são muito menos marcadas, porque ela é demasiado fina e equilibrada para se deixar levar por arrebatamentos que não são nem harmoniosos nem encantadores. A sua subtileza serve-a e, para não se mostrar sob um aspecto menos simpático, prefere lutar contra os seus sobressaltos íntimos e não responder às provocações. Com ela, a querela é impossível; esquiva-se às piadas do adversário e não pode responder aos golpes.
Com aspectos positivos revela uma pessoa amorosa e demonstradora dos afectos, com amigos e dedicações pessoais. A energia é investida no parceiro, têm necessidade de alguém que os complete. Tensões internas desmotivadas. Amor a tudo o que é justo e equitativo. Fobia da solidão.
Com aspectos negativos revela instabilidade e dúvidas. Variedade de sentimentos; amor aventureiro. Possível casamento devido a impulsos e circunstancias prematuras. Fraqueza renal.
PROF. KIBER SITHERC
Romão Wachowicz, de origem polaca, desde muito cedo imigrou para o Brasil. Ele relata depoimentos de algumas pessoas não nominadas, “contados com tanta seriedade como se fossem depoimentos sob juramento”. Entre Guarapuava e Lagoa Grande, em Araucária, media 300 quilómetros.
O senhor Paulo morava no distrito de Pinhalão. Recebeu uma carta com a triste notícia de que o seu irmão em Lagoa Grande estava muito doente. Ao anoitecer, dirigiu-se à taberna próxima, para dissipar as tristezas.
– Por que essa tristeza? Pergunta um velho caboclo.
– Meu irmão ficou doente e mora muito longe daqui.
– Se quiser eu levo você.
– De jeito nenhum... Você não tem cavalos, nem carroça; vai de quê?
– Isso é comigo. Se quiser, ainda hoje vamos fazer uma visita ao seu irmão, mas você terá que fazer o que eu mandar.
– Se o preço não for muito alto, concordo.
– Espere um pouco. Daqui a pouco estou de volta com todo o equipamento.
Sem demora apareceu um enorme cachorro de três pernas, sendo que a quarta estendia-se em forma de cauda.
– Sente-se! grunhiu entre os dentes o negro animal.
– Não, não! Estou esperando pelo veículo encomendado.
– É esse mesmo.
– Mas eu tratei com o Benedito.
– Eu sou o Benedito!, obedeça! Trato é trato! grunhia o canzarrão, com os olhos verdes brilhando.
Paulo coçava a cabeça e não sabia o que fazer. O cachorrão fez um movimento e envolveu-o, grunhindo decidido. O passageiro, com um pulo, envolveu-se nos longos pelos do dorso do animal.
O lobisomem urrou alegremente:
– Segure-se, porque vamos!
Meia hora mais tarde, estavam em lagoa grande, 300 quilómetros adiante!
PROF. KIBER SITHERC
O planeta Vénus tem o seu domicílio na Balança, e ao mesmo tempo no Touro. Traz consigo a beleza, e os nativos do signo têm, geralmente, uma estatura e traços bem proporcionados; ele proporciona encanto, e os nativos do signo fazem dele grande uso. É a sua principal qualidade.
Se o indivíduo é um homem, admirará sempre a beleza feminina. Amará muitas vezes e bem. Depois, fixar-se-á numa felicidade conjugal próxima da perfeição, pois ele parece ter vindo ao mundo para o casamento, ao contrário da maior parte dos homens. No lar, trará uma atmosfera de amável serenidade e de sexualidade facilmente partilhada. Isto, sob reserva de que tenha escolhido bem e encontrado a mulher dos seus sonhos. Mas Vénus guia-o e inspira-o; será, pois, espantoso se enganar…
Se o indivíduo é uma mulher, será bonita, terá muita graça, deixar-se-á atrair com muita facilidade e tentará ligar-se muitas vezes, mas por pouco tempo, até que encontre a alma gémea, com a qual construirá a morada da felicidade, à qual se entregará por inteiro. Gostará de brilhar no mundo e será. Efectivamente, notada e admirada.
Com aspectos negativos revela extravagâncias no vestuário, porte e exteriorizações pessoais. Volúvel e inconstante. Artista e boémio. Instabilidade no amor. Infidelidade, estão prontos para toda a espécie de ligações.
PROF. KIBER SITHERC
Deméter (também conhecida por Ceres), na mitologia grega, era o nome da deusa que cuidava da terra fértil, do plantio e da colheita, juntamente com sua filha, Perséfone.
Diz o mito que, um dia, Hades, o deus do mundo inferior, se apaixonou por Perséfone e a raptou. Deméter, desesperada, saiu do Olimpo em busca de sua filha e, durante nove dias e nove noites, vagou em vão. Hélio, o deus sol, vendo a angústia de Deméter, contou-lhe que Perséfone havia sido levada por Hades.
Durante o tempo em que Perséfone estava no mundo inferior, Hades lhe deu uma romã para que ela comesse. Quando Deméter chegou para resgatar a filha, soube que não conseguiria, pois uma vez que ela havia se alimentado no reino de Hades, não poderia deixá-lo.
Muito entristecida pela falta de Perséfone, Deméter não voltou ao Olimpo e a população começou a sofrer com a escassez de alimentos, pois a deusa não estava mais exercendo sua função de promover a fertilidade da terra. Zeus, sabendo o que ocorria, chamou Hermes, o deus mensageiro, para que ele fosse até Hades e o convencesse a devolver Perséfone.
Sob a ameaça de Zeus, Hades consentiu que a filha de Deméter voltasse para a mãe, desde que passasse um terço do ano com ele, no mundo inferior. Este período do ano corresponde ao inverno, pois Perséfone está com Hades, e Deméter, sentindo sua falta, não consegue ajudar no plantio e na colheita, como nos outros períodos do ano.
Esta é uma versão do mito, assim como a explicação para o surgimento das estações do ano é uma forma de interpretá-lo.
PROF. KIBER SITHERC