Esoterismo, Lendas, Mitos, Parapsicologia, Auto-Ajuda. kiber-sitherc@sapo.pt

31
Jan 10

 

            D. Paio Peres Correa,  conhecedor da situação privilegiada da velha fortaleza e da vigilância apertada que os mouros exerciam, mandou batedores no intuito de estudar as características do local e os hábitos das gentes, com vista à elaboração do seu plano de ataque.

            Conseguiram “aliciar” uma moura de nome Maria Aires, de raro encanto, que lhes contou, como era costume e habito muito antigo e ainda observado, na madrugada do dia 24 de Junho os habitantes da região irem tomar banho à Praia da Amoreira.
            Tanto bastou para que D. Paio arquitectasse o seu plano de ataque, tirando proveito daquela tradição mourisca.
 
            Assim, na noite de 23 para 24 de Junho, as tropas portuguesas esconderam-se num vale próximo do castelo que hoje é conhecido pelo Vale de D. Sancho, em honra daquele grande valoroso Monarca (D. Sancho II) e aguardaram que, com o amanhecer, os mouros iniciassem o  seu ritual.
 
PROF. KIBER SITHERC
 
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publicado por professorkibersitherc às 23:31

 

            Ao Alcácer Axarajibe que existiu no local onde presentemente se encontra o castelo de Silves, foi atribuída uma interessante lenda a que faz alusão a evocação de Ibne Cacane e que constitui o motivo das suas comparações imaginosas.
 
            Segundo essa lenda, existiram enterrados no Castelo uns talismãs que quando aí se encontravam no seu esconderijo faziam a grandeza do Castelo, mas quando dai eram retirados, isso provocava a sua ruína.
 
             Tal lenda tem o seu fundamento no costume oriental de se colocar sempre uns talismãs sob o edifício que se constrói para lhe dar sorte. Pode-se, com verdade, perguntar quem teria retirado do Castelo esses talismãs preciosos para que ele tivesse estado reduzido a ruínas durante tanto tempo e que se passa agora com os talismãs para que apresente um aspecto remoçado.
 

PROF. KIBER SITHERC

 

 

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publicado por professorkibersitherc às 22:56

 

            No cerro, a ocidente da foz do Odelouca e em frente da imagem de Nossa Senhora do Rosário, existe uma furna conhecida por Furna da Velha das Castanhas.
 
            Diz-se que vivia aí uma velha muito feia e má que estava sempre assando castanhas. Quando algum barco aí passava, descendo o rio, deviam os que fossem nele, lançar-lhe uma moeda, senão a velha faria bruxaria e metia o barco ao fundo.
 
             Esta lenda parece ter a sua origem num imposto de portagem, mas, por outro lado, liga-se misteriosamente com a da Zorra Berradeira, pois a furna tem também o nome de furna da zorra.
 

PROF. KIBER SITHERC

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publicado por professorkibersitherc às 11:38

 

            Esta lenda é originária da cidade de Faro. Do seu nome mais antigo que se conhece é Harune, depois passou a Haron, de Haron passou a Farão e só passado o século XVI é que o topónimo se estabeleceu em Faro.
            Pois ao tempo desta lenda ainda era Farão e o Rio Seco ainda era beneficiado com a entrada das marés.
 
            Esta lenda passou-se com a Joana, uma linda e graciosa rapariga que estava a lavar um monte de roupa no rio, que lhe mandou a mãe, enquanto lavava a roupa ia cantando, pois a sua voz era linda, de repente, Joana olhou as águas. E teve um estremecimento. Havia um homem junto de si!
 
            Joana voltou-se e encarou-o. Era jovem e bonito. Mouro, decerto era da fortaleza que havia mais em cima. Cumprimentaram-se, ela enleada. Ele gabou-lhe a voz e disse que precisava de falar-lhe, que deixasse a roupa que faltava lavar para o dia seguinte. Insistindo ela no que queria, respondeu-lhe o mouro vir ao seu chamado, o que muito a surpreendeu, pois não só não o conhecia como nem o chamara! Ele disse que gostava dela, propôs-lhe casamento e Joana sempre a dizer que não.  
 
            O mouro, então, pediu-lhe que ela pensasse até ao dia seguinte, mas não trouxesse a mãe consigo, que aquilo era coisa só entre eles. E também, por isso mesmo, nada dissesse em casa. E lá foi ela ouvir da mãe um raspanete por não ter lavado a roupa toda. Porém, a mãe achou-a esquisita e pô-la a falar. A filha contou-lhe tudo e foi a mãe que lhe disse como ela chamara o mouro: com uma cantiga!
 
Cuidando do meu cuidado
Fui ao rio para lavar
Mas logo um mouro encantado
Apareceu a meu lado
Para comigo casar.
Mas porque é mouro encantado
Cristã não pode levar!
 
             A mãe aconselhou-a a levar uma cruz e a obrigá-lo a jurar por ela. Assim se veria se ele tinha boas intenções. E a rapariga assim fez. Disposta a casar com ele, bastaria que o mouro se prestasse aquela pequena prova. Doutro modo seria o que a mãe mais temia: tratar-se-ia de um dos mouros encantados no palácio que havia por debaixo do rio...
            Lá se encontraram os jovens no rio, logo na manhã seguinte, tal como o combinado. Ele hesitou mas acabou por estender a mão sobre a cruz e jurar que casava com ela e a amava. Porém, ao fazer isto, ouviu-se um trovão, fugiu-lhe o cavalo e ele desapareceu também para nunca mais aparecer.
            Que pena, era tão bonito... lamentou-se a rapariga!
            E assim se salvou Joana.
 
PROF. KIBER SITHERC
 
 
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publicado por professorkibersitherc às 02:50

 

            Loulé era já conhecida dos romanos que aí exploravam minas. Em 1249 D. Paio Peres Correia, mestre de Santiago, tomou Loulé aos Mouros. A Loulé foi dado foral em Agosto de 1266. A igreja matriz data de D. Dinis. 
 
            Esta lenda nasceu em Loulé, no Cabeço do Mestre. Estava-se no reinado de D. Afonso III, D. Paio Peres Correia queria conquistar o Algarve; dispunha de muitos cavaleiros a seu mando e, de entre eles, surgia D. Rodrigo de Mascarenhas, famoso por ser galante com as damas.
 
            As tropas cristãs tinham chegado às portas de Loulé. Os cavaleiros cristãos tinham entrado na fortaleza e fizeram prisioneiros. Entre estes, estava um jovem ricamente vestido mas triste.
            - Porque estais triste? Na guerra ou se vence ou se é vencido. -  disse D.Rodrigo.
            O rapaz contou que se chamava Abindarráez e que era da linhagem dos bencerragens (pertenciam à poderosa tribo do Califa de Granada).
            Quando eu era pequeno, fui criado juntamente com a filha do alcaide de Cártama (antiga vila do califado de Córdova que hoje faz parte da província de Málaga em Espanha); lá eu brincava com Jarrefa. Ela cresceu, tornou-se uma bela mulher quando quisemos unirmos, o pai dela não deixou. E enviaram-me para aqui. Há dois dias, um mensageiro de Jarrefa, disse para eu ir ter a Silves ou Xelb*. Vesti o meu melhor fato e quando soube que as vossas tropas estavam aqui, tive que lutar e ainda perdi! Jarrefa está em perigo em Silves e não a posso ajudar. Se eu pudesse!
            - Vou dar-te uma oportunidade. - disse D. Rodrigo. Vais buscá-la mas, voltam para cá como cativos.
 
            O rapaz foi buscá-la e disse que se ela não quisesse ser esposa de um cativo, ele iria sozinho. A rapariga acedeu. Voltaram ambos; chegados a campo cristão, foram bem recebidos. A beleza da jovem e o porte do rapaz encantaram todos. Mais tarde, o rei cristão concedeu-lhes perdão e o pai da rapariga também. Jarrefa, emocionada, pegou na mão de D. Rodrigo e perguntou como podia agradecer.
            Respondeu D. Rodrigo:
            - Sorrindo, bela dama. O vosso sorriso é o mais belo do mundo.
 
             E assim, D. Rodrigo deixou-os partir.
            Semanas mais tarde, o rapaz enviou emissários com dois bonitos cavalos brancos e uma grande quantia em dinheiro. D. Rodrigo recusou dizendo que a sua função não era roubar damas mas, servi-las e honrá-las. Apenas enviava as suas homenagens à mais bela dama e ao jovem de sangue nobre.
            * Silves ou (Xelb), foi conquistada no reinado de D. Sancho I em 1189, reconquistada por Ibne Iuçufe em 1191 e reconquistada pelos cristãos em 1198. Só Paio Pires toma a cidade, quando governava Muça Ibne mahomed ou Ibne Maholf, o Almançor.
 
PROF. KIBER SITHERC
 
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publicado por professorkibersitherc às 01:35

 

 

             A vila de Salir (concelho de Loulé) deve o seu nome à filha do alcaide de Castalar, Aben-Fabilla, que fugiu quando viu o seu castelo ameaçado pelo exército de D. Afonso III. Antes de fugir, o alcaide enterrou todo o seu ouro, pensando vir mais tarde resgatá-lo.
 
            Quando os cristãos tomaram o castelo encontraram-no vazio, à excepção da linda filha do alcaide que rezava com fervor e dizia que tinha preferido ficar no castelo e morrer, a "salir".
 
            De um monte vizinho, Aben-Fabilla avistou a filha cativa dos cristãos e com a mão direita traçou no espaço o signo de Saimão, enquanto proferia umas palavras misteriosas. Nesse momento, o cavaleiro D. Gonçalo Peres, que falava com a moura, viu-a transformar-se numa estátua de pedra.
 
            A notícia da moura encantada espalhou-se pelo castelo, e um dia a estátua desapareceu. Em memória deste estranho fenómeno, ficou aquela terra conhecida por Salir, em homenagem à coragem de uma jovem moura.
 
            Ainda hoje se diz que, em certas noites, a moura encantada aparece no castelo de Salir.
 

PROF. KIBER SITHERC

 

 

Vestígios das ruínas do castelo de Salir

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publicado por professorkibersitherc às 00:32

30
Jan 10

 

            Quando se chega a Monchique, pode ver-se à entrada da vila uma imagem de Santo António, com um manto azul bordado a ouro. Conta-se que foi oferecido por uma jovem em agradecimento por o santo lhe ter arranjado casamento...
 
            Mas a verdade é que este casamento não foi tão feliz como a jovem esperava. O marido, apesar da gravidez, tratava mal a esposa. Os meses passaram e nasceu-lhes  uma filha que cresceu no meio de acesas e violentas discussões. Aos 8 anos, e já devota de Santo António, a menina decidiu apelar para  que o Santo trouxesse Paz à sua casa, prometendo que todos os dias poria flores frescas na frente da sua imagem…
            Passado algum tempo, sentiu uma mão no ombro: era um homem novo e atraente  que lhe pediu algo para comer e um sítio para descansar...
 
            A jovem levou-o para sua casa e, enquanto a mãe acolheu o visitante, o pai resmungou pelo atrevimento da filha. O visitante dirigiu-lhe frases apaziguadoras, fez-lhe ver que estava a desperdiçar uma felicidade que estava ao seu alcance: a de viver em paz e harmonia com a mulher e a filha.
            O dono da casa, como que encantado pelas palavras que acabara de ouvir, sentiu, pela primeira vez, vontade de ajudar a esposa a preparar a refeição e percebeu que se iniciava nesse instante uma nova vida. Quando voltaram à sala, o estranho homem tinha desaparecido e na mesa estava uma imagem de Santo António, semelhante à que se encontrava no nicho da vila.
 
            A notícia espalhou-se pela povoação e, a partir daquele dia, naquela casa imperou a felicidade!
            Ao Santo nunca mais faltaram as flores...
 
PROF. KIBER SITHERC
 
 
  
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publicado por professorkibersitherc às 22:01

 

            No tempo em que Silves pertencia aos Mouros, vinha o rei Mohamed a passear a cavalo, quando encontrou um destacamento do seu exército que trazia reféns cristãos. Entre estes estava uma lindíssima jovem, sumptuosamente vestida, acompanhada da sua aia, filha de um nobre morto durante o saque ao seu castelo.
 
            Mohamed ordenou que a nobre dama fosse levada para o seu castelo, onde a rodeou de todas as atenções, e lhe pediu que abraçasse a fé de Maomé para se tornar sua mulher. A jovem chorou de desespero porque Mohamed não lhe era indiferente, mas a sua aia encontrou a solução: ambas renegariam a fé cristã apenas exteriormente para agradar ao rei mouro e possibilitar o casamento.
 
            Passado algum tempo, nasceram três gémeas a quem os astrólogos auspiciaram beleza, bondade e ternura, para além de inteligência, mas avisaram o rei que este deveria vigiá-las quando estas chegassem à idade de casar. O rei não as deveria confiar a ninguém.
 
            Passaram alguns anos e a sultana morreu, ficando a aia, que tinha tomado o nome árabe de Cadiga, a tomar conta das jovens. Quando estas eram adolescentes, o rei levou-as para um castelo longe de tudo, onde havia apenas o mar por horizonte.
 
            As princesas tornaram-se mulheres, mas, embora gémeas, tinham personalidades muito diferentes. A mais velha era intrépida, curiosa, porte distinto e de olhar insinuante e profundo. A do meio era a mais bela, de uma singular beleza e apreciava tudo o que era belo, as jóias, as flores e os perfumes caros. A mais nova era a mais sensível. Tímida e doce, passava horas a olhar o mar sob o luar prateado ou o pôr-do-sol ardente.
 
            Um dia, contra todas as indicações do rei, aportou perto do castelo uma galera com reféns cristãos, entre os quais se salientavam três jovens belos, altivos e bem vestidos. Curiosas, as princesas perguntaram a Cadiga quem eram aqueles homens de aspecto tão diferente dos mouros. Cadiga respondeu-lhes que eram cristãos portugueses e contou às princesas tudo sobre o seu passado. Como as princesas começassem a ficar demasiado interessadas com os jovens cristãos, Cadiga pediu ao rei que levasse as filhas para junto de si, sem lhe explicar a razão.
 
            Cavalgavam as princesas com o rei e o seu séquito a caminho de Silves, quando se cruzaram com os três cativos cristãos que não respeitaram a ordem de baixarem o olhar. As princesas, quando os avistaram, levantaram os véus e o rei, furioso, mandou castigar os cristãos insolentes. As princesas ficaram muito tristes, mas conseguiram convencer Cadiga a arranjar maneira de se encontrarem com os jovens cristãos.
 
            A paixão violenta desencadeada por aquele encontro foi alegria de pouca dura. Os três cristãos foram resgatados pelo rei português e iriam embora em breve. As princesas dispuseram-se a segui-los e a converterem-se à fé cristã antes de casarem com os nobres cristãos.
 
            Cadiga rejubilava por conseguir resgatar para a fé que secretamente professava as filhas da sua ama. Foi então que a princesa mais nova se recusou a partir e a abandonar o pai. Ficou para trás e, conta a lenda, morreu de tristeza pouco tempo depois.
 
            A sua alma ainda hoje se lamenta e chora na torre do castelo nas noites sem luar.
 
PROF. KIBER SITHERC

 

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publicado por professorkibersitherc às 21:26

 

            No tempo do domínio muçulmano, a imagem de Santa Maria Maior estava colocada nas muralhas, por ser considerada protectora dos visigodos, um povo cristão que se dedicava à pesca.  

            Dominada a cidade pelos Mouros, certo dia, estes decidiram retirar a imagem do seu nicho e atirá-la ao mar, pois não acreditavam em santos.  
            A partir daquela data, sempre que iam à pesca, as redes dos pescadores vinham vazias.  
            Até que um dia deram ouvidos a um visigodo que estava em cativeiro, que lhes disse que a fome e a falta de pescado se deviam ao facto de terem atirado a Santa ao mar.  
            Então os mouros resolveram ir buscar e recolocar a imagem da Virgem no seu local de origem.  
            Como recompensa, os peixes reapareceram em maior abundância, como nunca tinha acontecido até então.
 

PROF. KIBER SITHERC

 

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publicado por professorkibersitherc às 20:39

 

            Em tempos muito antigos, quando o rei Rodrigo perdeu a batalha de Guadalete e os Mouros ocuparam a Península Ibérica e ordenaram que todas as igrejas fossem convertidas em mesquitas muçulmanas, os cristãos de Valência, entre eles um deão (decano), quiseram pôr a salvo o corpo do mártir S. Vicente, que estava guardado numa igreja.
            Com intenção de chegarem às Astúrias por barco, fizeram-se ao mar levando consigo o corpo do santo. Cruzaram o Mediterrâneo sem perigo, mas quando chegaram ao Atlântico o mar estava mais turbulento e foram forçados a aproximar-se da costa. Perguntaram, então, ao mestre da embarcação que terra tão bela era aquela e aquele cabo que avistavam.
 
            O mestre respondeu-lhes que a terra se chamava Algarve e que o cabo se chamava promontório Sacro. Foi então que os cristãos de Valência consideraram a hipótese de desembarcar, construir um templo em memória de S. Vicente e dar o nome do santo ao cabo mais ocidental, junto ao promontório de Sagres.
 
            Mas enquanto estavam nestas considerações, o barco encalhou, o que os forçou a passar ali a noite. Na manhã seguinte, quando se preparavam para retomar viagem, avistaram um navio pirata. O mestre da embarcação propôs-lhes afastar-se com o navio para evitar a abordagem dos corsários, enquanto os cristãos se escondiam na praia com a sua relíquia. Depois viria buscá-los.
            Mas o barco nunca mais voltou e os cristãos ficaram naquele lugar, construíram o templo em memória de S. Vicente e formaram uma pequena aldeia à sua volta, isolados naquele lugar ermo.
 
            Entretanto, D. Afonso Henriques entrou em guerra com os mouros do Algarve e estes vingaram-se dos cristãos de S. Vicente, arrasando-lhes a aldeia e levando-os cativos. Passados cinquenta anos, um cavaleiro veio avisar D. Afonso Henriques que existiam cativos cristãos entre os prisioneiros feitos numa batalha contra os Mouros.
 
            Chamado à presença do rei, o deão, já muito velho, contou-lhe a sua história e confidenciou-lhe que tinham enterrado o corpo de S. Vicente num local secreto. Pedia ao rei que resgatasse o corpo do mártir para um local seguro. D. Afonso Henriques aproveitou um período de tréguas na sua luta contra os Mouros e zarpou num barco com o deão a caminho de S. Vicente.
 
            Mas o deão morreu durante a viagem e sem saber o local exacto onde estava enterrado o santo, D. Afonso Henriques aproximou-se do cabo e das ruínas do antigo templo.
 
            Foi então que avistou um bando de corvos que sobrevoavam um certo lugar onde os seus homens escavaram e encontraram o sepulcro de S. Vicente, escondido na rocha.
            Trouxeram o corpo de S. Vicente de barco para Lisboa e durante toda a viagem foram acompanhados por dois corvos, cuja imagem ainda hoje figura nas armas de Lisboa em testemunho desta história.
 
PROF. KIBER SITHERC
 
 
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publicado por professorkibersitherc às 19:56

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