Esoterismo, Lendas, Mitos, Parapsicologia, Auto-Ajuda. kiber-sitherc@sapo.pt

31
Dez 10

 

            Marte, o planeta da violência, e da agressividade, não influencia muito os nativos da Virgem, que raramente o têm no seu céu.

 

             Não são violentos, e não têm nenhuma tendência para o serem. Demasiado inteligentes, demasiado metódicos para isso, se sentem uma paixão, ela passará primeiro pelo crivo do seu raciocínio lógico (Mercúrio) antes de os levar a precipitarem-se em aventuras se julgam que comportam riscos. Por isso, pouco se casam, e ainda bem menos, provavelmente, o fazem por amor.

 

            Com aspectos positivos indica grande energia. São activos e lógicos no cumprimento das tarefas que lhe cabem; apreciam a ordem e a calma. Estão prontos a empenhar o seu esforço de uma forma ordenada e reflectida e a fazer mais do que o necessário. Capacidade para a investigação científica. Mentalidade viva e brilhante. Gosto de actividade crítica.

 

            Com aspectos negativos revela irritabilidade. Tensões nervosas. Discriminações. Crítica e polémica, acerba e demolidora. Problemas intestinais.

 

PROF. KIBER SITHERC

 

kiber-sitherc@sapo.pt
publicado por professorkibersitherc às 18:53

30
Dez 10

 

             Uri Geller (em hebraico: אורי גלר‎), nascido Gellér György (Tel Aviv, 20 de Dezembro de 1946), é um controverso personagem israelita, naturalizado britânico, que se tornou famoso nos anos 1970, ao se apresentar em programas de televisão, realizando demonstrações dos seus alegados poderes paranormais - telecinésia, radiestesia e telepatia.

 

            Tais demonstrações incluíam dobrar colheres, identificar objectos ocultos e parar ou acelerar ponteiros de relógios à distância. Geller afirmava que esses efeitos eram provocados pela força de sua mente e pelo poder de sua vontade, e que ele recebeu estes poderes de extraterrestres. Em seu site Geller conta a sua versão de como ele conseguiu seus alegados poderes.

 

            São muitos os críticos, entre os quais se destaca James Randi, segundo o qual Geller não é dotado de paranormalidade. Para sustentar a sua tese, Randi repetiu várias vezes os experimentos de Geller, obtendo os mesmos resultados surpreendentes, mas sempre afirmando ter usado apenas truques e ilusionismo.

 

            Geller levou à justiça várias pessoas que alegavam que ele não possuía poderes paranormais, e perdeu em todas as causas.

 

            Em cada país, foi cuidadosamente controlado, testado analisado com os instrumentos de medição mais aperfeiçoados. Muitos investigadores parecem convencidos da realidade dos poderes e já não exprimem reservadas acerca do seu caso. Todavia, uma fraude, uma imperceptível manipulação, uma tocagem hábil são sempre possíveis. Determinados ilusionistas, como Randi, nos Estados Unidos, proclamam firmemente que Uri Geller é um terrível vigarista. Mas vejamos primeiro algumas experiências realizadas por Giller.

 

            Numa visita a Berkeley (Estados Unidos), pediu que escrevessem o nome duma cor num quadro preto, enquanto virava a cabeça. Uma jovem escreveu a palavra “azul” e depois apagou-a do quadro. Pediu então ao público que pensasse intensamente no que tinha sido escrito logo que ele tivesse acabado de contar até três. Por duas vezes disse que não conseguia e, após um longo silêncio, declarou: “Bem, vou arriscar. Vejo o azul”. Aplausos. “Esperem!”, gritou ele, erguendo as mãos. “Queria conhecer a pessoa que pensou amarelo”. Um jovem sentado nas primeiras filas, sobressaltou-se e levantou a mão. “Por favor, não faça mais isso, que me perturba muito”. Após algumas outras experiências concluentes, explicou o que se passava: “Tenho na cabeça uma espécie de ecrã de televisão, e quando recebo qualquer coisa isso desenha-se lá”.

 

            Um pouco mais tarde, fez demonstrações de telecinésia, anéis, chaves torcidas, relógios que começam a funcionar, etc., demonstrações que muitas pessoas puderam ver na televisão. Terminou este sarau propondo-se para conduzir um carro nas ruas de Berkeley, com os olhos vendados, utilizando telepaticamente a vista dos outros passageiros. No dia seguinte, as testemunhas declararam que a experiência decorrera muito bem. Um investigador americano, Andrew Weil, que assistira a estas experiências, foi consultar James Randi, cognominado “O Assombroso”. Este não acreditada nos poderes de Uri Geller. Em primeiro lugar começo por um dos números favoritos de Geller: em dez caixas de bobinas de filme descobrir, sem lhes tocar, a que está cheia no meio das outras nove vazias. Andrew Weil deveria manipular as caixas sob os olhares de Randi. “Vou eliminar as que estão vazias. Quando designar uma, dizendo que está vazia, você retira-a e coloca-a ao lado com cuidado, para que o ruído nada me possa revelar. Fez passes sobre as caixas metálicas, como Geller fizera na televisão.

 

            Weil, conta: “Eliminou uma caixa, depois outra, até ao momento em que apenas restavam duas. Passou a mão por cima de cada uma, como se tacteassem à procura de emanações provenientes do metal. “Esta está vazia”, disse ele por fim, indicando a caixa da esquerda. Retirei-a. Estava mesmo vazia. A caixa que ficara estava cheia de porcas e cavilhas. Não tinha tocado nas caixas, nem tão pouco sacudira a mesa. Fiquei estupefacto”.

 

            Randi, mostrou a Andrew Weil o princípio deste número, e pediu-lhe que não o revelasse. “Era simples… tão simples que um garoto o faria sem custo. De facto, Randi ensinara este truque a algumas crianças”. Podemos apenas revelar que este número assenta inteiramente numa diferença muito subtil, mas perceptível, entre a caixa cheia e as que estão vazias. Mas é preciso saber olhar. No decurso dum show televisivo, Uri Geller teve um grande número de desaires. Não conseguiu descobrir, entre as caixas de filmes, a que estava cheia de água. Randi explica o que se passou. “Sabem porque é que o show de Geller falhou completamente? Porque Carson, o animador da emissão, é um antigo mágico; fui visitá-lo, e combinámos guardar em lugar seguro os acessórios de que Geller precisava. Bastar-lhe-ia trinta segundos para os falsificar, mas nós não deixámos”. Deste modo, Carson e Randi tinham manipulado as caixas de forma a eliminar a diferença que permitia o êxito deste número.

 

            Quanto aos pregos, Randi pretende que eles já estavam torcidos, e que Geller manipulara de tal maneira que o público acreditou que eles se estavam a torcer. Randi refez a experiência perante Andrew Weil com pregos que torceu à sua frente. Fez o mesmo com chaves. Randi revelou-lhe então o truque: “Só precisei de um momento de distracção sua para falsificar a chave, pressionando-a contra a minha cadeira”. Andrew Weil, espantado, escreveu: “De repente, senti com que força o espírito pode impor a sua própria interpretação às percepções e como pode ver o que espera ver e não aquilo que é inopinado”.

 

            Seguidamente, Weil fez-lhe o teste do desenho fechado em três sobrescritos. Prova concluente. Só existe uma maneira de saber o que está no interior dum sobrescrito sem utilizar poderes paranormais: é preciso, por um momento, pôr as mãos em cima do sobrescrito e servir-se dos olhos. Randi não deu mais pormenores acerca deste número surpreendente. Disse simplesmente: “As pessoas que assistiram à actuação de Uri Geller dizem que ele nunca tocou no sobrescrito. Mas se as interrogar cuidadosamente, o que elas na realidade querem dizer é que ele nunca lhe tocou de maneira susceptível a permitir-lhe saber o que havia no interior. Isso é a base do ilusionismo. Aproveitam-se as mínimas ocasiões para fazer a transferência quando temos a certeza de que as pessoas não vão reparar”.

 

            Um dia, Randi foi testemunha da experiência da palavra escrita no quadro preto: “Uri Geller pediu a uma mulher que escrevesse o nome de uma capital estrangeira. Mas esta, perturbada, escreveu o nome duma cidade americana. Todos os espectadores se mostraram muito contrariados ao verem que ela não seguira as instruções. A dado momento, todas as cabeças se viraram para a fustigar com o olhar, e, precisamente nesse momento, o manhoso Uri Geller deitou uma olhadela ao quadro preto. É tão simples como isso”. No que diz respeito à conclusão dum veículo com os olhos vendados já se conhece bem a técnica das vendas falsificadas e o facto de que a proeminência do nariz permite sempre um pouco de visão.

 

            Que dizer dos testes efectuados em laboratório, tanto nos Estados Unidos como na Europa, por eminentes físicos e investigadores? Para Randi é mais uma evidência: “Os cientistas são as pessoas menos qualificadas para detectarem um embuste; são mais facilmente enganados do que qualquer outra pessoa. Quando se quer apanhar um ladrão, pede-se a outro ladrão, não a um sábio. Se pretende desmascarar um mágico, peçam-no a outro mágico”. O professor de psicologia Ray Hyman (Universidade de Oregon), que lecciona sobre as pseudo-psicologias, passou um dia no Stanford Research Institue a observar Uri Geller: “É um excelente ilusionista”, diz, “mas eu próprio, com a ajuda de simples prestidigitação, consigo imitar a maior parte das coisas que faz. Mas o problema de saber se ele é ou não sério tem menos interesse, a meu ver, do que aquilo que ele nos revela sobre a sua natureza do Testemunho e sobre o modo como a convicção modela a percepção. Uri Geller é um homem importante podemos compreender muitas coisas graças a ele”.

 

            Não se trata aqui de entrar no debate sobre o caso Geller. Se algumas das suas experiências podem ser reproduzidas por ilusionistas, isso não quer dizer que sejam falsificadas. De resto, ainda nunca se deixou atrapalhar nem foi apanhado em flagrante delito de falsificação. Além disso, é sabido que o médium ou o sensitivo são extremamente sensíveis às atitudes do público. Geller tem necessidade de que este acredite nele, que deseje a criação de fenómenos “psi”. Apenas nestas condições se conseguem produzir os fenómenos. Desta maneira se explicaria o seu desaire nesse famoso show televisivo organizado por dois ilusionistas que tudo fizeram para o contrariar, ou pelo menos para evitar o truque. Essa atitude, perfeitamente normal se quisermos conhecer a verdade, provoca um bloqueio. Nesse momento nada se passa.  

 

            Por outro lado, Uri Geller obteve êxitos em provas que por si só não se explicam e que nenhum ilusionista consegue reproduzir: torcer à distância metal encerrado em tubos de vidro. Aliás, alguns grandes ilusionistas, com André Sanlaville, rejeitam a possibilidade de falsificação no “efeito Geller” e crêem firmemente nos seus poderes.

 

PROF. KIBER SITHERC

 

 

 

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publicado por professorkibersitherc às 23:33
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            Você já viu um funeral chinês?! Claro que não, porque eles cozinham os mortos nos seus restaurantes. Como a carne é sempre muito cortada ninguém dá por isso. Foi este o mito urbano que se espalhou em Portugal.

 

            O Semanário 'Expresso' publicou em 2006, uma notícia que dizia não haver registos de óbito de cidadãos chineses em Portugal nos últimos cinco anos. Rapidamente se espalharam boatos com explicações macabras: cozinhar os corpos em chop suey nos restaurantes ou usar os documentos dos mortos para encobrir imigração ilegal foram algumas das mais populares.

 

            "A comunidade chinesa em Portugal não registou uma única morte entre 2000 e 2004. Esta é a versão oficial, que esconde uma outra verdade: os corpos são enviados para a China com o auxílio da embaixada, sem que exista qualquer comunicação do óbito às autoridades portuguesas. Um esquema que pode favorecer a imigração ilegal, através da passagem dos vistos de trabalho e residência do falecido a outro trabalhador de origem chinesa.

 

            Quantos chineses morreram em Portugal entre 2000 e 2004? Segundo os números do Instituto Nacional de Estatística, zero. Um paradoxo, tendo em conta que, segundo o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF), a comunidade chinesa legal no país é superior a 9400 indivíduos e que o próprio Líder da Liga dos Chineses em Portugal, Y Ping Chow, estime que esta se situe entre as 15 a 17 mil pessoas."

 

            Segundo explica ao semanário o dirigente, que descende da primeira família chinesa a chegar a Portugal, nos anos 30, "é evidente que os chineses não morrem menos do que os outros cidadãos portugueses". O que se passa é que, no caso de idosos a viver no país, quando estes começam a ter os primeiros sinais de doenças graves, "normalmente viajam para a China, porque é lá que querem morrer".

 

            É claro, esclarece Chow ao "Expresso", que no caso de imigrantes que chegaram a Portugal bastante antes da década de 90, seja normal que algumas famílias já possuam jazigos próprios. «Mas é provável que não contem para esses números, por já se tratarem de cidadãos naturalizados portugueses», diz.

 

            Isto não justifica a inexistência de uma única morte em cinco anos. «Anualmente é claro que há pessoas que morrem. Algumas vão mesmo parar a hospitais públicos portugueses. Há até quem seja velado segundo a tradição portuguesa. Muitos deles são cremados e enviados para a China. Noutros casos, as famílias vêm buscá-los», garante o dirigente da Liga dos Chineses em Portugal ao semanário de Pinto Balsemão. Ainda assim sublinha que "a maior parcela da nossa comunidade é constituída por jovens. É natural que os jovens morram menos".

 

            É face às mortes inesperadas, em qualquer ponto de Portugal, que surge um outro método de funcionamento, de legalidade duvidosa e que conta com o apoio da Embaixada da República Popular da China em Lisboa. Segundo revela Chow, a comunidade reúne-se uma verba suficiente para colmatar as despesas imediatas, contactando de seguida a representação chinesa em Portugal. É aqui que são completados os trâmites invisíveis do processo, que prossegue com o envio do corpo em urna fechada num avião com destino ao Império do Meio.

 

            O problema é que este mecanismo de "exportação" dos mortos não chega a oficializar o óbito junto das autoridades portuguesas. E deixa por explicar o motivo dessa omissão. Segundo diz o presidente da Liga dos Chineses em Portugal ao "Expresso", já ouviu uma "teoria" que justifica o processo, discreto e célere. Caso o falecido estivesse ilegal, a oficialização da morte poderia levar à descoberta de familiares em situação idêntica. No caso de possuir visto de trabalho ou de residência, este pode ser utilizado por outro cidadão chinês. Quanto aos idosos doentes que regressam à China, tudo é ainda mais fácil: "Ficariam os novos com os vistos de trabalho e de residência desses mortos", avança Chow.

 

            Contactada pelo Expresso, a Embaixada da China em Lisboa não se quis pronunciar sobre o assunto. Quanto ao SEF, não comentou a notícia, por não lhe competir o registo dos óbitos dos cidadãos chineses em Portugal.

 

            A Verdade: Contactado pelo 'Correio da Manhã' em 2007, e pela jornalista Susana André em 2009, o Instituto Nacional de Estatística garante que há registo de óbitos de chineses em Portugal e em número considerado normal, tendo em conta a dimensão da comunidade. Segundo Y. Ping Chow, da liga dos Chineses em Portugal, quando morre um chinês a comunidade faz todos os esforços para o enviar para o país natal.

 

            A explicação sociológica para este boato vê no crescimento acentuado desta comunidade a razão do boato. O medo gera desconfiança, sobretudo quando as comunidades em causa são fechadas e pouco dadas ao convívio com outras nacionalidades.

 

PROF. KIBER SITHERC

 

 

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publicado por professorkibersitherc às 00:47

29
Dez 10

 

            Vénus, o terno, o amante, o encantador, acha-se em queda no signo de Virgem. Deduz-se que, quando está no céu de nascimento de um indivíduo tem pouca influência.

 

            Com efeito, como se verifica na vida corrente, os nativos da Virgem não são nem ternos, nem muito tentados pelas demonstrações afectivas. Não que as não sintam, mas, levados por Mercúrio à ironia ligeira, troçam, nunca falam com gravidade. Para eles, mesmo quando o amor é um dos elementos essenciais da vida, tal não parece.

 

             Deméter não fez tudo para romper o casamento de Coré? Ela parece ter ignorado que a filha podia amar Hades! Eis o que provoca Vénus, quando presente no signo da Virgem.

 

            Com aspectos positivos indica um indivíduo asséptico, limpo, asseado, cheio de pormenores: com um “quê” de distinção.

            Tendência para a poesia. Carácter simpático, simples, de bons costumes, amor aos animais domésticos. Cálculo de sentimentos, pouco apaixonados. Espírito crítico em relação ao seu companheiro.

 

            Com aspectos negativos indica subordinação extrema. Falta de carácter. Frieza no amor. Celibato.

 

PROF. KIBER SITHERC

 

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publicado por professorkibersitherc às 23:40

 

            Se aparece uma coruja nos seus sonhos, deve interpretá-lo como uma séria advertência relacionada com os seus assuntos laborais ou económicos.

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            É possível que alguém tente enganá-lo ou lhe prometa algo que não tenciona cumprir.

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            Se a coruja está pousada sobre o ramo de uma árvore, quer dizer que os acontecimentos ocorrerão muito brevemente.

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            Se a vê desfocada, significa que os acontecimentos se produzirão a longo prazo.

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            Em qualquer dos casos, convém que desconfie e tome certas precauções.

 

PROF. KIBER SITHERC

 

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publicado por professorkibersitherc às 21:24

 

            O corvo converteu-se no precursor da morte, no seu porta-bandeira.

            Se lhe aparecer em sonhos, é sinal de que no seu psiquismo há algum cadáver para consumir. O pássaro da morte encarregar-se-á desta tarefa e ficará livre dela.

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            O corvo é, pois, um sinal positivo, anunciador de um período de bem-estar, de uma libertação.

 

PROF. KIBER SITHERC

 

 

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publicado por professorkibersitherc às 20:04

22
Dez 10

 

            A origem não é clara, mas tem o seu nome no aspecto que dá quando é apresentada à mesa. Uma amálgama de cores e pedaços de comida todos envolvidos uns com os outros, tendo o bacalhau formas de pedaços cortados ao acaso com as mãos, como se acabasse de se rasgar.

 

            A roupa-velha é um prato típico do norte de Portugal, em que se aproveitam os restos da consoada que já se fez mais abundante para que a roupa-velha possa ser feita no almoço do dia de Natal.

 

            Também há quem faça em vez do bacalhau as carnes vermelhas. Há quem chame a receita com o bacalhau “farrapo-velho” e à “roupa-velha” a substituição da carne. Mas o nome mais usual do norte de Portugal é a chamada: roupa-velha.

 

            Preparação:

 

            Cortam-se aos bocadinhos a couve, o bacalhau e as batatas que sobraram da consoada.

            Picam-se alguns dentes de alho e alouram-se em azeite. Juntam-se as couves, o bacalhau e as batatas, mexe-se e deixa-se ao lume apenas o tempo necessário para aquecer bem.

 

            Depois é só servir. Bom apetite!

 

PROF. KIBER SITHERC

 

 

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publicado por professorkibersitherc às 01:43

 

            O acto de cozinhar durante o sonho indica que tem muita riqueza interior e que pode estar próxima a ocasião de concretizar as suas aspirações.

 Microondas Amarelo Torradeira

             Normalmente é símbolo de objectivos que se cumprirão a curto prazo. Alimentar a família, os amigos, ou as pessoas que fazem parte do nosso círculo restrito indica a necessidade de manifestar e sentir amor, de nos entregarmos aos outros de forma altruísta.

 

            Cozinhar num restaurante significa que dispomos de um grande leque de oportunidades de realização e também que temos grande esperança de que tudo saia bem num assunto que nos preocupa.

Cook 

            Esperam-nos inúmeros importantes acontecimentos nos próximos tempos.

 

PROF. KIBER SITHERC 

 

 

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publicado por professorkibersitherc às 00:32

21
Dez 10

 

            Na ceia de Natal dita a tradição portuguesa que se coma o bacalhau. Mas, a origem do consumo deste peixe remonta aos vikings, considerados os pioneiros na descoberta do bacalhau, pois a espécie era abundante nos mares que navegavam. A falta de sal na época fazia com que se limitassem a secar este peixe ao ar livre, até endurecer, para depois ser consumido aos pedaços nas longas viagens que faziam pelos oceanos.

 

            Mas, foi nas costas de Espanha que os bascos começaram a salgar o bacalhau e depois a secá-lo para uma melhor conservação. Este método garantia a sua durabilidade, assim como mantinha os seus nutrientes e apurava o paladar. Por volta do ano 1000, o bacalhau passou a ser comercializado pelos bascos.

 

            Devido ao facto de na época os métodos de conservação serem precários e de os alimentos se degradarem facilmente, o bacalhau revolucionou a alimentação.

 

            Também o calendário cristão, imposto pela Igreja Católica a partir da Idade Média, contribuiu para o aumento do consumo desse peixe. Os cristãos deviam obedecer a dias de jejum, o que levava as pessoas a excluírem a carne da sua alimentação. O bacalhau, como era mais barato, tornou-se no alimento escolhido pelo povo durante as festas religiosas, como o Natal e a Páscoa.

 

            Com o passar dos séculos, o jejum foi desaparecendo, mas a tradição do bacalhau, sobretudo na ceia de Natal, manteve-se intacta até aos nossos dias.

 

            Inicialmente como alimento barato e presente na mesa da população mais pobre, depois da Segunda Guerra Mundial o bacalhau tornou-se num produto só consumido pelos mais ricos. A escassez de alimentos em toda a Europa levou à subida de preço do bacalhau e o seu consumo restringiu-se às camadas mais elevadas da sociedade. Os mais pobres apenas se davam ao luxo do seu consumo nas principais festas cristãs, o que também contribuiu para a tradição do seu consumo na ceia de Natal

 

            O bacalhau foi uma revolução na alimentação, porque na época os alimentos estragavam pela precária conservação e tinham sua comercialização limitada (a geladeira surgiu no século XX). O método de salgar e secar o alimento, além de garantir a sua perfeita conservação mantinha todos os nutrientes e apurava o paladar. A carne do bacalhau ainda facilitava a sua conservação salgada e seca, devido ao baixíssimo teor de gordura e à alta concentração de proteínas.

 

            Um produto de tamanho valor sempre despertou o interesse comercial dos países com frotas pesqueiras. Em 1510, Portugal e Inglaterra firmaram um acordo contra a França. Em 1532, o controle da pesca do bacalhau na Islândia deflagrou um conflito entre ingleses e alemães conhecido como as "Guerras do Bacalhau". Em 1585, outro grande conflito envolveu ingleses e espanhóis.

 

            Por isso, ao longo dos séculos, várias legislações e tratados internacionais foram assinados para regular os direitos de pesca e comercialização do tão cobiçado pescado. Actualmente, com a espécie ameaçada de extinção em vários países, como o Canadá, tratados internacionais de controlo da pesca estão sendo revistos, com o objectivo de assegurar a reprodução e a preservação do "Príncipe dos Mares".

  

            Devemos aos portugueses o reconhecimento por terem sido os primeiros a introduzir, na alimentação, este peixe precioso, universalmente conhecido e apreciado".

(Auguste Escoffier, chef-de-cuisine francês, 1903).

 

            Os portugueses descobriram o bacalhau no século XV, na época das grandes navegações. Precisavam de produtos que não fossem perecíveis, que suportassem as longas viagens, que levavam às vezes mais de 3 meses de travessia pelo Atlântico.

 

            Fizeram tentativas com vários peixes da costa portuguesa, mas foram encontrar o peixe ideal perto do Pólo Norte. Foram os portugueses os primeiros a ir pescar o bacalhau na Terra Nova (Canadá), que foi descoberta em 1497. Existem registos de que em 1508 o bacalhau correspondia a 10% do pescado comercializado em Portugal.

 

            Já em 1596, no reinado de D. Manuel, se mandava cobrar o dízimo da pescaria da Terra Nova nos portos de Entre Douro e Minho. Também pescavam o bacalhau na costa da África.

 

            O bacalhau foi imediatamente incorporado aos hábitos alimentares e é até hoje uma de suas principais tradições. Os portugueses se tornaram os maiores consumidores de bacalhau do mundo, chamado por eles carinhosamente de "fiel amigo". Este termo carinhoso dá bem uma ideia do papel do bacalhau na alimentação dos portugueses.

 

PROF. KIBER SITHERC

 

 

 

 

kiber-sitherc@sapo.pt
publicado por professorkibersitherc às 23:07

 

            Mercúrio está em exaltação no signo de Virgem. Isso quer dizer que desenvolve aí uma acção que nada ou quase nada vem contrariar. Para ter uma acção maior, um planeta deve estar no domicílio.

 

            Pode pois, definir-se em grande parte o nativo da Virgem por esse laço com Mercúrio. Ora, o que é Mercúrio? A comunicação, simplesmente. Tem asas nos calcanhares, é um mensageiro. Favorece a elocução, os escritos, todas as expressões lógicas do pensamento raciocinante.

           

             Se Mercúrio se acha em bom aspecto no céu de nascimento do indivíduo, este último terá em permanência os dons trazidos pelo mensageiro dos deuses: será um excelente lógico, um raciocinador, um escritor ou um conferencista. Esses dons serão desde logo aptos a equilibrar o que a minúcia pode ter de esterilizante.

            Revela aptidões para a investigação científica que necessite de análise, método, exactidão, lógica, ordem; de fórmulas e sistemas concebidos. Concentração no trabalho, exagero no cumprimento do dever. Aptidões literárias. Psicólogo e observador.

            Não favorece a imaginação, nem as artes, mas a informação, a demonstração, as teorias bem construídas e a sistematização.

           

            Com aspecto negativo revela um “um desmancha prazeres” ideal. Não sabe concretizar porque em tudo põe detalhes e observações estúpidas. Dureza com os subordinados, exigem grandes esforços a troco de uma pequena recompensa. Tendência para manifestarem mau humor e para não compreenderem a maneira de pensar dos outros. Crítica desapiedada e demolidora. Neurastenia.

 

PROF. KIBER SITHERC

 

 

kiber-sitherc@sapo.pt
publicado por professorkibersitherc às 22:27

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