Esoterismo, Lendas, Mitos, Parapsicologia, Auto-Ajuda. kiber-sitherc@sapo.pt

25
Jan 10

 

            Um dos habitantes do Convento de Santa Cruz ou dos Capuchos, foi Frei Honório, homem de muita fé e de grandes virtudes. Muito estimado e respeitado dos habitantes daquelas redondezas, ali viveu durante 30 anos, sofrendo dolorosa e resignada penitência. Seu corpo jaz na Igreja daquele curioso convento.         
 
             Diz-se que certa vez, Frei Honório encontrou pelos campos uma linda rapariga, "para quem não olhou", mas que o forçou a fazer algo. Exigia-lhe que a confessasse. O virtuoso monge, naquele ermo não tinha confessionário, e sem querer fixar a pequena, mandou-a para o convento em procura de outro confessor. A bela jovem não se conformou com a resposta e insistiu ao mesmo tempo com o bom religioso.

            Rubro como um tomate, a suar em bico (isto passou-se em Agosto), apressou o passo, sempre seguido daquela que lhe pedia a absolvição ou penitência, até que, voltando-se e tapando o rosto com uma das mãos para fugir à formosura que o diabo encarnara para o tentar e perder, com a outra fez o sinal da cruz, a que a endiabrada e tentadora, respondeu com um grito, fugindo para não mais ser vista.


            Então, Frei Honório, por castigo por ter caído em tentação, isolou-se a pão e água numa gruta existente no Convento. E lá ficou até ao fim da sua vida.
 
PROF. KIBER SITHERC
 
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publicado por professorkibersitherc às 22:28

 

            Diz a lenda que na gruta, que se situa no Jardim da Pena muito perto do portão de entrada, uma fada todas as noites, cerca da meia-noite, ali vai carpir o seu destino.
 
            Muitas pessoas, que ao terem medo de se aproximarem do local, já a ouviram chorar o seu lamentável destino.

            O acesso ao local faz-se preferencialmente de automóvel. Percorrendo a estrada da Pena com alguma prudência (visto ser uma estrada estreita e onde constantemente se encontram ravinas de mata quase selvagem) e a gruta situa-se à esquerda de quem sobe, quase ao chegar ao portão principal do parque da Pena. A gruta é formada por uma imensa rocha de granito, apoiada em dois rochedos que a flanqueiam.
 
PROF. KIBER SITHERC
Gruta da Fada - Lisbon
 
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publicado por professorkibersitherc às 21:17

 

            A lenda diz que ratos gigantes habitam nos subterrâneos do Convento de Mafra, e que durante a noite eles saem para comer tudo aquilo que podem apanhar, mesmo cães e gatos. Até gente, afirmam algumas pessoas.

             Existe também a lenda, que túneis ligam o Convento até à Ericeira, a cerca de 10 quilómetros de distância, pelo qual, partiu para o exílio o último rei português, D. Manuel II, a 5 de Outubro de 1910, depois de proclamada a República.

            Túneis esses, que actualmente estarão infestados de ratazanas assassinas.
            Conta-se que um soldado da Escola Prática de Infantaria (instalada no edifício há perto de 100 anos), ao estar no terraço a caçar pombos com um colega, caiu de uma altura de oito andares, directamente para os canais dos esgotos. O colega não comunicou logo o acidente aos seus superiores para não ser castigado e, umas semanas mais tarde, o corpo foi encontrado roído pelas ratazanas.
 
                Diz-se, que já se tentou várias vezes desratizar toda aquela rede de esgotos, mas não conseguiram sequer entrar.
            Também se falou, que o processo de desratização não foi para a frente, porque havia a necessidade de isolar a zona envolvente ao Convento num raio de 15 quilómetros o que seria impossível.
 
PROF. KIBER SITHERC
 
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publicado por professorkibersitherc às 20:27

 

            Era uma rapariga muito linda, diziam que ela tinha olhos de moura encantada, que não fugira às hostes do rei conquistador, e ali ficara a enfeitiçar os jovens que por ela se perdiam por amores. E a jovem leviana, cortejada todos os jovens audaciosos do lugar, para todos tinham um sorriso e uma esperança.
 
            Também, havia dois irmãos que disputavam os seus favores e a sua predilecção, desconhecendo ambos que o mesmo sentimento os animava.
             Certa noite, encantada em que a lua caprichava em cobrir aquela terra com um lençol de luz e cantavam as cigarras nos valados, encontraram-se os dois irmãos sobre a janela da mulher que amavam.
 
             Há noite todos os gatos são pardos, por isso, investiram, e só quando o ferro fratricida prostrava um contendor para sempre o outro reconheceu que assassinara o seu próprio irmão a quem muito amava.
             Ali mesmo se deu à morte, dizendo o povo que num túmulo de uma zona nobre da região se encontram agora sepultados os dois irmãos unidos na morte que o amor lhes dera.
            É uma das mais belas lendas de Sintra!
 
PROF. KIBER SITHERC
 

 

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publicado por professorkibersitherc às 19:40

  

            Conta a lenda, que perto do Cabo da Roca, desapareceu de casa de sua mãe, um menino, cuja idade rondava os cinco anos, sem que sua triste mãe pudesse saber onde ele estava. Já o presumia caído de alto penhasco abaixo no mar, e afogado. Já o deplorava morto. Mas a verdade era outra. Umas bruxas o tinham tirado de sua casa e lançaram-no num despenhadeiro num monte sobre o mar.

            Aos choros que o menino dava, acudiram uns pastores de gado que rapidamente deram a noticia à vila. De lá saíram muitos aldeões com a desconsolada mãe para socorrerem o pobre menino.

            Para o tirarem do buraco que parecia de fundo inacessível foi uma tarefa complicada, mas rapidamente o conseguiram. Todos alegres por o verem são e salvo logo a mãe lhe perguntou quem o tinha posto ali; e quem lhe dera de comer durante tanto tempo. O menino explicou que tinham sido umas mulheres que o tinham trazido pelo ar e o tinham atirado para a tal cova, porém, disse que uma senhora, muito formosa, todos os dias lhe levava umas sopinhas de cravos para ele comer.

            Depois da história explicada e tudo estar resolvido, toda a aldeia mais a mãe e o menino dirigiram-se à igreja, para agradecer a Nossa Senhora tudo ter acabado em bem. Ao entrar na igreja e vendo a Senhora no altar o menino disse com estas formais palavras: "Ó mãe, eis ali a senhora que todos os dias me dava as sopinhas de cravo para eu comer". Este menino chamava-se José Gomes, mas foi a sua alcunha que ficou conhecida na praça de Cascais: Chapinheiro.


                Num retábulo pintado no interior da Igreja, que está ao pé do farol da Guia (Cascais), datado de 1858, encontra-se inscrito este milagre.
 
PROF. KIBER SITHERC
 
 
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publicado por professorkibersitherc às 02:19

04
Jan 10

 

            Existe, no meio da serra de Sintra um penedo elevado a prumo, caprichosamente, pela Natureza, ou produzidos pelas convulsões vulcânicas do terreno em tempos ignotos, anda ligada à seguinte lenda:
            Dizia-se em tempos que, por baixo de tal pedra, havia um tesouro escondido (um tesouro encantado), que pertenceria a quem fosse capaz de derrubar o penedo, atirando-lhe com ovos.

            Uma velha, meteu então na cabeça que esse tesouro havia de lhe pertencer. Para tal, a velha começou a juntar tantos ovos quantos podia. Quando achou que já tinha uma boa provisão, deu início à sua ingénua tarefa. Carregou, pouco a pouco, todos os ovos para as imediações do penedo, e meteu mãos à obra.
            Um a um, dois a dois, e com quanta força dispunha, ia arremessando os ovos contra o penedo. Quando já não lhe restava nenhum, terrível decepção! O penedo continuava erecto e firme, lavado com ovos!

            E foi assim que, em vez de cair por terra, o penedo, pondo a descoberto o maravilhoso tesouro, caíram por terra desfeitos todos os sonhos e todas as esperanças da pobre velha!
             E ainda hoje, o povo sempre propenso ao maravilhoso, julga ver nos musgos amarelados que cobrem o penedo, as gemas dos ovos que a velha contra ele arremessou.
 
PROF. KIBER SITHERC
 
 
 
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publicado por professorkibersitherc às 00:13

03
Jan 10

 

            Antigamente, a Serra de Sintra era conhecida pelo nome de Promontório Magno, ou da Lua.
 
            Efectivamente, não nos resta qualquer dúvida que no tempo da dominação romana, os povos, que habitavam nesta serra, edificaram ali um templo, que primeiramente quiseram dedicar ao imperador Octaviano Augusto II, e que por este não consentir, o consagraram à Lua; como chamassem a este planeta Cinthia, daí se derivou com pouca corrupção o nome de Sintra.
 
            Estas memórias históricas acham-se confirmadas por vários cipos e outras pedras com inscrições, que se descobriram na mesma serra, e que se podem ver nas obras dos antiquários.
 
PROF. KIBER SITHERC
 
Monte da Lua
 

 

 

 

 

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publicado por professorkibersitherc às 23:09

 

            Esta é uma lenda estranha, que está na origem do nome de um local do concelho de Sintra. Dizem que este acontecimento remonta a 1147, data em que D. Afonso Henriques conquistou Lisboa aos Mouros.
 
            Destacado para ocupar o castelo de Sintra, D. Mendo de Paiva surpreendeu a princesa moura Anasir, que fugia com a sua aia Zuleima. A jovem assustada gritou um "Ai!" e quando D. Mendo mostrou intenção de não a deixar sair, outro "Ai!" lhe saiu da garganta. Zuleima, sem lhe explicar a razão, pediu-lhe para nunca mais soltar nenhum grito do género, mas ao ver aproximar-se o exército cristão a jovem soltou o terceiro "Ai!".
 
            D. Mendo decidiu esconder a princesa e a sua aia numa casa que tinha na região, e querendo levar a jovem no seu cavalo, ameaçou-a de a separar da sua aia se ela não acedesse, então, Anasir deixou escapar o quarto "Ai!".
            Pouco depois de se instalar na casa, a princesa moura apaixonou-se por D. Mendo de Paiva, retribuindo o amor do cavaleiro cristão que em segredo a mantinha longe de todos.
 
            Um dia, a casa começou a ser rondada por mouros e Zuleima receava que fosse o antigo noivo de Anasir, Aben-Abed, que apesar, de na fuga se ter esquecido da sua noiva, voltava agora para castigar a sua traição.
 
            Zuleima contou a D. Mendo que uma feiticeira lhe tinha dito que a princesa morreria ao pronunciar o sétimo "Ai!". Entretanto, Anasir curiosa pela preocupação da aia em relação aos seus "Ais", exprimiu o quinto e o sexto consecutivamente, desesperando a sua aia que continuou a não lhe revelar o segredo.
            D. Mendo partiu para uma batalha, e passados sete dias foi Aben-Abed que surpreendeu Anasir, que soltou o sétimo "Ai!", ao mesmo tempo que o punhal do mouro a feria no peito. Enlouquecido pela dor, D. Mendo de Paiva tornou-se no mais feroz caçador de mouros do seu tempo.
 
PROF. KIBER SITHERC
 
 
 

 

 

 

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publicado por professorkibersitherc às 22:06

28
Dez 09

 

            Na serra de Sintra, perto do Castelo dos Mouros, existe uma rocha com um corte que a tradição diz marcar uma entrada para uma cova que tem comunicação com o castelo. É conhecida pela Cova da Moura, Cova Encantada ou Casa da Moura Zaida e  está ligada a uma lenda do tempo em que os Mouros dominavam Sintra e os cristãos nela faziam frequentes incursões.
 
             Num dos combates, foi feito prisioneiro um cavaleiro nobre por quem Zaida, a filha do alcaide, se apaixonou. Dia após dia, Zaida visitava o nobre cavaleiro até que chegou a hora da sua libertação, através do pagamento de um resgate. O cavaleiro apaixonado pediu a Zaida para fugir com ele mas Zaida recusou, pedindo-lhe para nunca mais a esquecer.
 
             O nobre cavaleiro voltou para a sua família mas uma grande tristeza ensombrava os seus dias. Tentou esquecer Zaida nos campos de batalha, mas após muitas noites de insónia decidiu atacar de novo o castelo de Sintra. Foi durante esse combate que os dois enamorados se abraçaram, mas a sorte ou o azar quis que o nobre cavaleiro tombasse ferido. Zaida arrastou o seu amado, através de uma passagem secreta, até uma sala escondida nas grutas e, enquanto enchia uma bilha de água numa nascente próxima para levar ao seu amado, foi atingida por uma seta e caiu ferida. O cavaleiro cristão juntou-se ao corpo da sua amada e os dois sangues misturaram-se, sendo ambos encontrados mais tarde já sem vida.
 
           Desde então, Em certas noites de luar, aparece junto à cova uma formosa donzela vestida de branco com uma bilha que enche de água para depois desaparecer na noite após um doloroso gemido ...
 
PROF. KIBER SITHERC
 
[SINTRA.jpg]
 

 

 

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kiber-sitherc@sapo.pt
publicado por professorkibersitherc às 21:31

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